quinta-feira, 8 de junho de 2017

Novo nome da RBS já estava escolhido antes da votação?




NSC, escolhido pelo público, pode não significar Nossa Santa Catarina. Seria a abreviatura de Nancy, Sanchez e Carlos, os irmãos do Grupo NC (Nancy e Carlos)

    Ainda carregando o nome de RBS TV, o Grupo NC, do empresário Carlos Sanchez, que comprou todos os jornais, rádios e emissora de tv da família Sirotsky em Santa Catarina, onde ela reinou durante 38 anos, lançou no dia 3 de maio uma “consulta popular” para escolher o novo nome da emissora.
    Com pompa e circunstância, a ação de marketing envolveu vários profissionais do grupo numa grande campanha de mídia. O jogo era assim: o público poderia votar, durante 13 dias, e escolher entre três opções de nome: DNC, LIG, NSC.
LIG significava “Ligado em Santa Catarina, Ligado em você”. DNC representava o “DNA Santa Catarina, um mosaico cultural de costumes e histórias diversas”. E o nome NSC foi definido como “Nossa Santa Catarina”, uma espécie de Estado-sonho “com mais desenvolvimento, saúde, cultura e educação, que ao crescer eleva o seu povo”.
    No dia 15 de maio, depois de duas semanas de campanha maciça na rede de tv e em todos os quatro jornais, três emissoras de rádio e plataformas digitais do grupo foi anunciado o nome NSC como o vencedor. Teria conquistado 66,28% dos votos do público. “O novo nome da emissora será a cara dos catarinenses. NSC representa a Nossa Santa Catarina”, anunciaram.
    Tudo muito bonito, se não fosse uma grande dúvida. O nome NSC já estaria definido antes pelo novo dono, e a campanha teria sido feita apenas como estratégia de marketing para “motivar a participação” do público.
 

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