Perambula pelas comissões da Assembleia Legislativa de SC um indecente projeto de lei que autoriza o uso dos Depósitos Judicias para indenizar férias não gozadas (apelidado de "saldo de férias") e a conversão em dinheiro de licença-prêmio pelos servidores da justiça estadual. A farra chega a R$ 103.771.477,17
Sem querer saber se o país está quebrado, se a população sofre com falta de dinheiro afundada em uma crise sem precedentes - maior que o crack da bolsa norte americana de 1929 - o sindicato dos servidores do judiciário juntamente com a direção do TJ, pratica um indecente corporativismo.
O comportamento da Alesc - instituição de deveria fiscalizar o bom uso dos recursos públicos - é bem previsível: acabará, por submissão, aprovando o descalabro.
Como órgão "subalterno" do judiciário, historicamente a Alesc jamais discutiu qualquer reivindicação vinda do prédio ao lado, por mais absurda que seja.
No caso deste pedido, o o relator, deputado Valdir Cobalchini, sem alterar vírgula, deu seu voto favorável pela aprovação do escândalo.
Como por um milagre divino, uma chispa de bom senso caiu sobre as cabeças dos deputados Darci de Mattos e Jean Kuhlmann, que pediram vistas do processo.
Tucanaram o aumento de salário
Numa prática comum no corporativismo, na justificativa é usado um linguajar extremamente acadêmico, gongórico, que mais esconde do que revela as verdadeiras intenções do grupo: BOTAR A MÃO NO DINHEIRO PÚBLICO!
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