Governador interino, Eduardo Pinho Moreira (MDB), colocado à prova em momento de crise de desabastecimento no Estado, se revela vacilão, desorientado, sem liderança, apenas "jogando para a torcida". Sem nenhuma intervenção concreta para amenizar o caos que se instalou no estado, agiu apenas através de factoides como se a realidade fosse virtual.
Com Temer: só alegria |
Pela primeira vez se viu um governador do Estado sofrer tamanho enquadramento de parlamentares e representantes de entidades do setor produtivo de Santa Catarina. Em resumo, todos pediam que Moreira saísse da inércia e "administrasse" a situação de caos em que se encontrava o Estado.
Enquanto a governadora do Paraná chamou à negociação representantes do movimento dos caminhoneiros que bloqueavam pontos estratégicos das estradas do estado vizinho, conseguindo com isso a liberação, já na segunda-feira, da passagem de álcool, gasolina e gás de cozinha para abastecer a população, o que se viu em Santa Catarina foi uma passividade inexplicável, provavelmente à espera de uma solução de Brasília, pelas mãos do tenro amigo Michel Temer.
Mas não foi o que vimos. Embora com inúmeras decisões
Por aqui: cobranças e esporro |
Além do Paraná, outros estados, como Pernambuco, com negociação dos governantes diretamente com os coordenadores locais do movimento, conseguiram atenuar o sofrimento de suas populações.
Por aqui, a única ação governamental foi um festival de factoides, com a assessoria do governador aparentemente mais preocupada em emplacar suas fotos com cara de sério na “sala de situação” do que alertá-lo sobre a necessidade de alguma medida enérgica e urgente.
O comentário entreouvido na antessala da presidência da Assembleia, onde ocorreu a o "puxão de orelha", talvez explique a posição omissa do governo catarinense: Afinal, o Eduardo Moreira é amigo ou inimigo do Michel Temer?
O que deu para perceber é que Pinho Moreira - quando o presidente aparece por aqui com promessas de liberação de recursos - se mostra amigo posando para fotos entre risos e abraços. Agora, com a crise interminável massacrando a população, o governador critica tudo e mais um pouco do parceiro de partido no comando o país.
- Os caminhões com combustíveis são não circularam desde o início da semana porque o governo do Estado não deu garantias de segurança às empresas transportadores.
A afirmação é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo do Estado, Luiz Antônio Amin, que em entrevista não escondeu o descontentamento com a inércia do Executivo em agir para debelar a crise, mostrando-se dependente de uma decisão de Brasília.
Colocado a prova na primeira crise de seu breve governo, Pinho Moreira ficou imobilizado pela incompetência e se revelou um vacilão apenas com discurso político...e ainda fraco.
Toma rumo Moreira!
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