Tromsø é nome pouco conhecido no Brasil. Conheci a cidade em 2000, graças à uma empresa abominável, que felizmente hoje jaz morta, a Varig. Baixinha queria gelo, neves, fjordes, e pensamos na Patagônia. Pesquisei preços e descobri que uma passagem São Paulo-Ushuaia ida e volta custava 1.500 dólares. Te importa se o gelo for ao norte? Não, não tinha objeção nenhuma. Enderecei minhas pesquisas para a Noruega. E consegui uma passagem São Paulo-Oslo-Estocolmo-São Paulo, pela Swissair... por 669 dólares. Para me levar até ali na Argentina, a Varig me cobrava mais de duas vezes o preço que a Swissair me propunha para me deixar lá na outra ponta do planeta.
Fomos em julho de 2000, no verão ártico, o que não excluía nem gelo nem neve. Tromsø, o sol da meia-noite e a Hurtigruten foram a mais fantástica viagem de nossos dias. Em 2008, repeti a viagem com a Primeira-Namorada. Em plena meia-noite, ela não acreditava no sol que aquecia e animava a cidade. Esse sol tem de cair – disse. Não vai cair. Vamos tomar mais uma garrafa de vinho e esperar pelos acontecimentos. Claro que não caiu.
O verão ártico é uma das mais tocantes experiências que pode viver quem lá não vive. Um sol paranóico percorre o planeta o dia todo, quase paralelo ao horizonte. Vontade nenhuma de dormir, pelo menos para nós, homens dos trópicos. Bares simulam noite com grossas cortinas de veludo preto. Você sai do bar a uma da madrugada e o sol lhe bate na cara. Verão ártico não exclui frio. Pode fazer zero grau e nos bares há cobertores nas cadeiras para abrigá-lo do clima estival.
E aqui entra a Hurtigruten, que em língua de gente quer dizer Rota Expressa - ou Expresso Costeiro – é uma frota de doze soberbos navios que fazem diariamente o trajeto entre Bergen, no sul do país, e Kirkenes, ao norte, já na fronteira com a Rússia. A um dia de navegação antes de Kirkenes está Tromsø, cidade universitária além do Círculo Polar Ártico, e por isso chamada de a Paris do Norte. Mas só por isso, já que fora de universidade nada tem a ver com Paris.
Fomos em julho de 2000, no verão ártico, o que não excluía nem gelo nem neve. Tromsø, o sol da meia-noite e a Hurtigruten foram a mais fantástica viagem de nossos dias. Em 2008, repeti a viagem com a Primeira-Namorada. Em plena meia-noite, ela não acreditava no sol que aquecia e animava a cidade. Esse sol tem de cair – disse. Não vai cair. Vamos tomar mais uma garrafa de vinho e esperar pelos acontecimentos. Claro que não caiu.
O verão ártico é uma das mais tocantes experiências que pode viver quem lá não vive. Um sol paranóico percorre o planeta o dia todo, quase paralelo ao horizonte. Vontade nenhuma de dormir, pelo menos para nós, homens dos trópicos. Bares simulam noite com grossas cortinas de veludo preto. Você sai do bar a uma da madrugada e o sol lhe bate na cara. Verão ártico não exclui frio. Pode fazer zero grau e nos bares há cobertores nas cadeiras para abrigá-lo do clima estival.
E aqui entra a Hurtigruten, que em língua de gente quer dizer Rota Expressa - ou Expresso Costeiro – é uma frota de doze soberbos navios que fazem diariamente o trajeto entre Bergen, no sul do país, e Kirkenes, ao norte, já na fronteira com a Rússia. A um dia de navegação antes de Kirkenes está Tromsø, cidade universitária além do Círculo Polar Ártico, e por isso chamada de a Paris do Norte. Mas só por isso, já que fora de universidade nada tem a ver com Paris.
Leia mais. Beba na fonte.
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