Agesan apura desativação do Manancial do Meiembipe
Fonte fornecia 4 litros por segundo e foi desativada pela Casan sem explicações
4 litros por segundo |
A Agência Reguladora de Saneamento (Agesan) vai investigar a desativação do Manancial do Meiembipe e do reservatório de água de Cacupé pela Casan. A suspeita é que a eliminação desse reforço na produção de água (4 litros por segundo) pode estar entre as causas do desabastecimento no distrito de Santo Antônio.
A garantia foi dada nesta quarta-feira (9.1) pelo diretor de Regulação e Fiscalização da Agesan, Silvio César dos Santos Rosa, ao ser informado do histórico de uso do manancial localizado nas imediações do trevo de acesso a Cacupé, na SC-401.
"Gato"
Nos primeiros dias de janeiro de 2002, durante vistoria da Floram e outros órgãos através da Operação Mananciais, foi flagrado um "gato" de água na captação do Meiembipe. Acima do ponto em que a Casan captava água, uma empresa das proximidades havia improvisado uma pequena represa com sacos de areia, ficando com a maior parte do produto (confira abaixo a matéria do AN Capital sobre o caso).
Segundo Sílvio Rosa, a Casan não incluiu esse ponto de captação entre os mananciais em exploração. Todos os mananciais indicados pela empresa passaram por vistoria da Agesan, sendo constatada a ausência de licença ambiental de exploração e outorga do uso da água em todos os locais vistoriados. Na semana passada a Fatma emitiu licença para algumas unidades de captação, mas outros continuam sem a autorização e todos sem outorga.
Nos primeiros dias de janeiro de 2002, durante vistoria da Floram e outros órgãos através da Operação Mananciais, foi flagrado um "gato" de água na captação do Meiembipe. Acima do ponto em que a Casan captava água, uma empresa das proximidades havia improvisado uma pequena represa com sacos de areia, ficando com a maior parte do produto (confira abaixo a matéria do AN Capital sobre o caso).
Segundo Sílvio Rosa, a Casan não incluiu esse ponto de captação entre os mananciais em exploração. Todos os mananciais indicados pela empresa passaram por vistoria da Agesan, sendo constatada a ausência de licença ambiental de exploração e outorga do uso da água em todos os locais vistoriados. Na semana passada a Fatma emitiu licença para algumas unidades de captação, mas outros continuam sem a autorização e todos sem outorga.
Segundo o estudo intitulado "Mananciais superficiais utilizados pela Casan na Grande Florianópolis", disponível no site da empresa concessionária, a captação no Manancial Meiembipe começou em 1984. A água era conduzida até o reservatório em Cacupé onde passava por tratamento (desinfecção com a adição de hipoclorito de sódio) antes de ser distribuída aos moradores dos bairros do distrito de Santo Antônio de Lisboa.
Com bacia de contribuição de 1,23 quilômetros quadrados, quase toda no interior da Reserva do Desterro, o manancial tem uma vazão média de 26,88 litros por segundo, baixando para 7,48 litros por segundo durante estiagens. Por isso a Casan captava apenas 4 litros por segundo ou 345.600 litros em 24 horas.
Com bacia de contribuição de 1,23 quilômetros quadrados, quase toda no interior da Reserva do Desterro, o manancial tem uma vazão média de 26,88 litros por segundo, baixando para 7,48 litros por segundo durante estiagens. Por isso a Casan captava apenas 4 litros por segundo ou 345.600 litros em 24 horas.
Saiba mais. Beba na fonte.
Ali no manancial vai sair um empreendimento imobiliário de grande escala. A água é para eles, só para eles.
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