Por Marcos Bayer
Todo político quando chega num determinado patamar da carreira começa a sonhar com o governo estadual. Ser governador é uma possibilidade presente. Este é o momento em que vive o senador Paulo Bauer, deputado estadual, federal e vice-governador. De um lado a candidatura de Dilma Rousseff pelo PT, apoiada em Santa Catarina, pelo PMDB de LHS e amigos, pelo PSD de Colombo e associados e talvez pelo PP de todos.
Montar o palanque do PSDB de Aécio Neves é dever do senador Paulo Bauer. Mesmo com o partido “pendurado” na polialiança, usufruindo dos benefícios dos cargos e salários e aprendendo a gerir a máquina do governo em dois anos, o PSBD catarinense terá que mostrar a sua cara. Sozinho, Paulo Bauer não vai longe. Mas, se convidar político com densidade estadual, igual ou maior do que a sua, para a única vaga ao Senado Federal, a balança começa a
inclinar. O PSDB catarinense precisa encarar uma eleição para saber o seu tamanho. Saber se é
satélite ou espaçonave. E a oportunidade é agora. Ele está na metade do mandato de senador, pode testar sua organização partidária, terá o apoio do jovem Aécio Neves e do ex-presidente FHC. Com uma chapa forte, o PSDB pode construir uma alternativa ao “monopartidarismo”
instalado no governo estadual e devolver aos catarinenses a saudável possibilidade da
escolha. Já que ele vai ter que disputar, que dispute com chances de vencer. E para vencer precisará de uma forte candidatura ao Senado Federal na sua chapa.
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