Nesta temporada de estudos e observações por toda
Santa Catarina, pude analisar algumas manifestações de Raimundo Colombo,
político de Lages que governa o Estado. Ele não participou da abertura da
exposição do pintor catalão Joan Miró, no CIC, patrocinada pela empresa que
deveria ter concluído o anel viário na BR 101 em 2013, preferindo palestrar num
encontro de mil comerciantes lojistas, no norte da Ilha.
Perdeu mais uma oportunidade de ficar calado.
No encontro, empolgado, conforme matéria do blog no
jornal diário defendeu reformas para os próximos cem anos. A reforma da Ponte
Hercílio Luz vai para o vigésimo quinto ano.
Defendeu mudanças na previdência brasileira e
catarinense. Não disse como fazê-las.
Mal assessorado, esqueceu que cálculos atuariais (para
sistemas de previdência social) precisam de moedas estáveis ao longo do tempo.
O nosso Real tem apenas 21 anos. Foi introduzido em Junho de 1994. No Reino
Unido, a libra esterlina tem alguns séculos de existência. Entrou em circulação
em 1561.
Além disto, para garantir os direitos previdenciários
futuros é necessário aplicar as contribuições em imóveis ou outros
investimentos cuja rentabilidade possa honrar os compromissos vindouros.
Também, impossível garantir pensões e aposentadorias
com salários cheios, iguais aos do tempo de atividade, para algumas categorias
enquanto outras receberão até quatro ou cinco salários mínimos equivalentes.
Colombo fala o óbvio, defende o óbvio e raciocina pelo
óbvio.
Uma de suas melhores frases, título de seu livro, é
aquela em que afirma: O povo tem
rosto, nome e endereço. Faltou o
CEP, por isto os Correios não
conseguiram entregar na casa dos catarinenses. E ninguém leu.
*Dr. Egon Ihd, psicanalista austríaco, discípulo de Freud, fundador da Escola do Pensamento Óbvio (uma das facetas dos seres humanos). Laureado pela Royal Academy of Brains, no Reino Unido pelo Rei George III (O Rei George III sofria de transtornos mentais recorrentes)
Os estudos do Dr. Egon Ihd revelam que alguns humanos são apenas óbvios, sendo incapazes de pensamentos mais complexos ou sofisticados. Uma das teorias do retardamento da evolução humana, defendeu ele, reside no excesso de obviedade.
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