“Tentando entender a fantasiosa
e propalada Tese de Santa Catarina,
que transfere os “papagaios” de Raimundo
Colombo para os próximos governantes
da Província Catarina Virginal”
e propalada Tese de Santa Catarina,
que transfere os “papagaios” de Raimundo
Colombo para os próximos governantes
da Província Catarina Virginal”
Desde que foi reeleito, o governador
do Estado, com sua conversa mansa, falava o tempo todo em “Cuidar das Pessoas,
Cuidar do Futuro”, naquele enredo de realismo fantástico característico de
governos de miragens. Porém, os
“papagaios do Raimundito” não passam de um alívio no torniquete fiscal
resultante da falta de planejamento realista diante da queda de arrecadação
federal e estadual, fruto de uma depressão econômica profunda.
Neste enredo fatídico, a “máquina
reeleitoral” arquitetada engenhosamente pelo finado ex-governador e senador –
Luiz Henrique da Silveira, continua drenando recursos públicos para manter os
“despachantes políticos” nas microrregiões catarinenses. Na subserviência das alianças e coligações
partidárias, o governador mantém o que ele outrora chamou de “cabidário de empregos”
– as ADR’s – Agência de Desenvolvimento Regional.
Diante de uma crise que se
aprofundava, a gestão provinciana de Raimundito se esmerava em produzir
propagandas para elevar a “autoestima” do povo catarinense, com slogans
fabricados nos laboratórios do marqueteiro oficial e auxílio de uma mídia
“chapa-branca” e comentaristas políticos servis, as propagandas eram vistosas –
Crise? Que Crise? Um dos melhores Estados para se viver!!! (sic). Não bastasse
o aparato governamental e a mídia local, o Poder Legislativo se comporta de
maneira subserviente, em virtude da poli aliança que troca cargos por apoio incondicional,
com as pérfidas rotações de assentos dos deputados estaduais e suplentes. Em nenhum momento, uma crítica contundente a
gestão Barriga Verde foi ventilada diante do descalabro no planejamento e crise
fiscal de Santa Catarina, nem mesmo no caso das “pedaladas do estancieiro da
Coxilha-Rica”, é o escamoteamento completo, tal como realizou Dilma
Rousseff. Numa clara analogia, Raimundo
Colombo é nossa “Dilma de Calças”!!!
Assim, o alívio imediato nas
contas estaduais, com moratória de seis meses, e, retomada escalonada do
pagamento da dívida nos próximos 24 meses (julho de 2016 a julho de 2018), mudança
do indexador atual (IGP-DI + 6%) para IPCA+ 4%, alongamento em 20 anos,
deixando de pagar algo em torno de R$ 2,1 bilhões. Porém, os ganhos temporários
exigirão contrapartidas futuras que repercutirá no cotidiano dos precários
serviços públicos ofertados – saúde, educação, segurança, saneamento, etc. Todo
este enredo dos enforcados governantes atende um único objetivo – permitir uma
sobrevida política dos atuais gestores olhando para o calendário eleitoral de
2018.
Entre “pedaladas e papagaios”,
nosso governador viu sua esdruxula proposta - “Tese de Santa Catarina” –
intitulada por alguns “lacaios” da mídia local ser soterrada pelo garrote
fiscal com contrapartidas exigidas pelo Governo Federal. No futuro próximo, servidores públicos
estaduais e cidadãos catarinenses sentirão os reflexos de tais exigências
inomináveis.
A hipótese mais plausível diante
da Tese soterrada é única: Santa
Catarina continuará sob a batuta de coligações que alimentam a “circularidade
das elites provincianas” elegendo rotineiramente um capataz na gestão de seus
negócios, nem que para isso, tenha que quebrar o Estado mil vezes!!! Do
princípio ao fim, os catarinenses são um povo pacato e trabalhador que não se
furtará em pagar o ônus para viver “no Estado que mais cresce e que não para de
gerar empregos, um dos melhores lugares para se viver”!!!
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