De nada adiantou a ex-ministra petista, Ideli Salvatti, sair do país e refugiar-se em Washington, D.C., com um emprego na OEA. Os tentáculos da Operação Lava Jato alcançaram a, outrora, militante radical do sindicatos de professores em Santa Catarina.
Em delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró (leia delação na íntegra),Ideli Salvatti aparece como a negociadora de uma dívida de R$ 95 milhões da transportadora Dalçóquio, de Itajaí. Cerveró afirmou que a dívida foi reduzida para R$ 40 milhões, após uma conversa ocorrida em um almoço no gabinete de Ideli, com a presença do ex-deputado petista, João Paulo Cunha.
Segundo o delator, a Dalçóquio era costumaz patrocinadora da classe política e citou Ideli Salvatti e o ex-deputado fedral do PP catarinense, João Pizzolatti, como os políticos catarinenses que comumente recebiam propinas da empresa.
Ideli ficou conhecida, no estado, pela virulência do seu discurso radical contra o governo, quando na oposição. Feita a sua base no sindicalismo elegeu-se deputada estadual por SC, duas legislaturas, foi tesoureira da CUT/SC e, em 2002, surfando na "onda vermelha", que elegeu Lula, chegou ao senado da República pelo PT.
No poder, Ideli mudou completamente o comportamento. Virou líder do governo petista e passou a atuar como tropa de choque na defesa de Lula e dos políticos envolvidos em corrupção investigados na CPI dos Correios, embrião do Escândalo do Mensalão.
Intimidade com Sarney escandalizou militância petista |
Derrotada na eleição para o governo de SC, em 2010, Ideli assumiu o Ministério da Pesca no governo Dilma. Ali, já deixa as digitais de falcatruas com dinheiro público.
Em 2012 o Cangablog já denunciava a petista: Corrupção no Ministério da Pesca enreda Ideli Salvatti
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