Michel Temer extinguiu em 23 de agosto de 2017, uma área de reserva ambiental de 46.450 quilômetros quadrados – tamanho equivalente ao Estado do Espírito Santo–, na divisa entre Pará e Amapá, conhecida como Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados).
Como lembram ambientalistas, a REGIÃO POSSUI RESERVAS MINERAIS DE OURO, FERRO E COBRE.
Mesmo que ele tenha publicado um novo decreto no dia 28 de agosto – não por convicção, mas devido ao colossal protesto de brasileiros e estrangeiros – a Renca continua extinta.
O próprio ministro do Meio Ambiente, Sarney (eis uma família “perpétua no país!), admitiu o receio de um “desmatamento desenfreado” no Brasil.
RESUMINDO: Temer está pagando os votos que recebeu da forte e muito poderosa bancada ruralista (ou da “motosserra”, para outros) para que a denúncia contra ele não fosse aceita no Congresso Nacional.
Para Mariana Napolitano do WWF Brasil, o crescente interesse pela mineração na área poderia levar à redução “das áreas de proteção e as corridas pelo ouro”.
O resultado disso seria uma explosão demográfica, mais desmatamento, contaminação de recursos hídricos por metais pesados, além de ameaça às populações indígenas.
No dia 28 de agosto, artistas se envolveram em mobilização nas redes sociais pedindo que a população protestasse contra a decisão de extinção da Renca.
A própria modelo Gisele Bündchen também tem divulgado textos, acusando o governo de estar “leiloando” a floresta.
Para outros, Temer está o destruindo a Amazônia, buscando o crescimento econômico a qualquer custo.
“Mas o preço que nós e as futuras gerações pagarão vai ser alto. Não é este o Brasil que quero”, desabafa Gustavo Rodrigues.
ANTES: É preciso lembrar que, na viagem que o presidente fez a vários países em agosto, o governo da Noruega anunciou o corte de pelo menos 50% no valor enviado para o Brasil em projetos de combate ao desmatamento. O anúncio foi feito em Oslo na presença do ministro do Meio Ambiente brasileiro. A Noruega é o maior doador ao Fundo da Amazônia e já destinou ao Brasil um bilhão e cem milhões de dólares.
Brasília, agosto de 2017
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