“Eu acho que permitir a execução penal depois da condenação em
segundo grau foi um passo decisivo para enfrentar a corrupção e a
criminalidade do colarinho branco no Brasil. Será um retrocesso fazer
essa mudança. É um retrocesso em favor do pacto espúrio celebrado por
parte da classe política, parte da classe empresarial e parte da
burocracia estatal”.
“O Supremo mudou esta orientação no ano passado, em três decisões.
Nada mudou na realidade social, nem na realidade jurídica de lá para cá,
para o Supremo voltar atrás. Agora, um país em que a jurisprudência vai
mudando de acordo com o réu não é um estado de direito, é um estado de
compadrio. Eu sou contra isso”.
Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, ao fazer a defesa da prisão dos condenados em segundo grau, em entrevista a O Globo.
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