por Emanuel Medeiros Vieira
Mais ainda: a
intelectualidade internacional sofreu uma considerável perda.
Professor universitário, cientista político pela USP (Universidade de São Paulo), historiador, e também, especialista em Política Exterior do Brasil, o pensador baiano estava radicado na Alemanha há vários anos.
Professor universitário, cientista político pela USP (Universidade de São Paulo), historiador, e também, especialista em Política Exterior do Brasil, o pensador baiano estava radicado na Alemanha há vários anos.
Mais
que isso: lutou, em toda a sua vida, para a construção de um modelo
essencialmente nacional para o nosso país.
Sempre batalhou para que o Brasil não se apequenasse.
Sonhava com um país altivo, desenvolvido e justo. Aspirava um país soberano, que fosse protagonista, e não mero grão de areia na imensa praia global.
Suas obras são referências na ciência política e na sociologia, como avaliou Luiz Lasserre. Entre elas, estão “A Desordem Social (2016), A Segunda Guerra Fria (2013), “Formação do Império Americano (2005), “Lênin – Vida e Obra (1978) e “O Ano Vermelho” –a Revolução Russa e seus Reflexos no Brasil” (1967) – as duas últimas foram relançadas neste ano em função do centenário da Revolução Russa.
Visceral, orgânico, acreditava profundamente no que dizia em palestras e conferências e no que escrevia.
Dizer que um pensador, acreditava profundamente no que falava e escrevia, pode parecer um lugar-comum ou até redundância, mas faço tal observação, porque muitos, no fundo, não acreditam no que dizem ou escrevem.
“Moniz Bandeira tem um posicionamento marcante em favor da política cultural, da defesa da liberdade de expressão e da nacionalidade brasileira”, afirmou o então presidente da UBE, Joaquim Maria Botelho, quando o nome do pensador baiano foi indicado pela UBE (para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura) por seu “trabalho como intelectual que vem pensando o Brasil há mais de 50 anos”.
Sempre batalhou para que o Brasil não se apequenasse.
Sonhava com um país altivo, desenvolvido e justo. Aspirava um país soberano, que fosse protagonista, e não mero grão de areia na imensa praia global.
Suas obras são referências na ciência política e na sociologia, como avaliou Luiz Lasserre. Entre elas, estão “A Desordem Social (2016), A Segunda Guerra Fria (2013), “Formação do Império Americano (2005), “Lênin – Vida e Obra (1978) e “O Ano Vermelho” –a Revolução Russa e seus Reflexos no Brasil” (1967) – as duas últimas foram relançadas neste ano em função do centenário da Revolução Russa.
Visceral, orgânico, acreditava profundamente no que dizia em palestras e conferências e no que escrevia.
Dizer que um pensador, acreditava profundamente no que falava e escrevia, pode parecer um lugar-comum ou até redundância, mas faço tal observação, porque muitos, no fundo, não acreditam no que dizem ou escrevem.
“Moniz Bandeira tem um posicionamento marcante em favor da política cultural, da defesa da liberdade de expressão e da nacionalidade brasileira”, afirmou o então presidente da UBE, Joaquim Maria Botelho, quando o nome do pensador baiano foi indicado pela UBE (para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura) por seu “trabalho como intelectual que vem pensando o Brasil há mais de 50 anos”.
(Salvador,
Bairro da Graça, novembro de 2017)
Comentário: Laércio deixou um novo comentário sobre a sua postagem.
Em 1976, eu mais o presidente do então equivalente ao DCE da UFPR, em Curitiba, fomos à reitoria comunicar que faríamos uma atividade para os estudantes no campus da Rua XV, onde ficava a sede da Reitoria. O chefe de gabinete, ao ouvir o nome do palestrante, arregalou os olhos e comentou:
- Se vocês escolherem um nome de mais respeito, uma pessoa da academia ou um político responsável, nós podemos ajudar na organização e no patrocínio, mas, para este que vocês estão escolhendo, não temos qualquer condição de aprovar, muito menos de ajudar.
O nome do palestrante era Moniz Bandeira.
Em 1976, eu mais o presidente do então equivalente ao DCE da UFPR, em Curitiba, fomos à reitoria comunicar que faríamos uma atividade para os estudantes no campus da Rua XV, onde ficava a sede da Reitoria. O chefe de gabinete, ao ouvir o nome do palestrante, arregalou os olhos e comentou:
- Se vocês escolherem um nome de mais respeito, uma pessoa da academia ou um político responsável, nós podemos ajudar na organização e no patrocínio, mas, para este que vocês estão escolhendo, não temos qualquer condição de aprovar, muito menos de ajudar.
O nome do palestrante era Moniz Bandeira.
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