por Gilda, a desgostosa...
Sim! Nós feministas temos bunda, e não nos importamos de sermos desejadas, paqueradas, amadas, enfim, endeusadas por nossos atributos estéticos, além, é claro, é lastimável, mas faz-se necessário dizer, de nossas virtudes vinculadas à nossa audácia conceitual diante de um cenário contemporâneo ainda atravessado por uma lógica tacanha, machista, sexista e preconceituosa!
Discordâncias à parte...Viva as hollywoodianas e as francesas da indústria cinematográfica! Mulheres que tiveram a coragem de deixar suas vidas “cenário” e encenarem enfim, mulheres de carne e osso, corroborando com o feminismo das mortais, ou seja, reproduzindo, em escala quase global, aquilo que viemos fazendo há décadas...Lutarmos por aquilo que não deveríamos ter que nos digladiar: A primazia de nossa existência e todas as suas vicissitudes que incineram os virtuosos, as virtuosas, os moralistas, as moralistas e puritanos e puritanas de plantão!
Só queremos ter o direito de pensar e gozar, sem “tomar” em nosso precioso orifício! Chega de ganharmos menos do que homens, chega de apanharmos e morrermos por sermos quem somos! Também podemos pairar de bar em bar... “Deixe-nos ir, precisamos andar...Rir para não chorar”...
Não queremos ter que justificar nossa existência para os babacas de plantão (existentes em todos os gêneros!) ...Engulam com prazer ou não, nossas atitudes diante da vida: Desde nossas posições políticas, nossas teorias, nossas reflexões, nossas incertezas, fraquezas e poderes...Como disse nosso poeta: “Um blues da piedade para essa gente careta e covarde...”
Latejamos diante de um mundo tão escroto! Desejamos ardentemente latejar diante do prazer do óbvio ululante: Deixem-nos SER, com nossa voluptuosidade discreta ou escandalosa...Deixe-nos exercer nosso ofício para que possamos enfim, preencher os orifícios...Abaixo o cinismo e a hipocrisia social!!!
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