domingo, 9 de setembro de 2012

Médicos ganham muito e trabalham pouco

 Servidor da Secretaria da Saúde envia denúncia sobre médicos com salários de até R$ 15 mil e que pouco aparecem nos hospitais
 
    Sou servidor da Secretaria da Saúde do estado e venho mostrar a minha indignação com verdadeiros marajás que estão presentes na secretaria. Com o Portal da Transparência podemos agora acompanhar servidores médicos que não trabalham ou trabalham pouco e recebem fortunas dos cofres públicos.
   
   Segundo o servidor, entre os profissionais que não cumprem as 40 horas semanais estão lideranças e personalidades médicas com cargos em instituições profissionais.
   Dois casos citados acontecem na Maternidade Carmela Dutra. Um dos médicos trabalharia apenas 2 horas por semana quando deveria cumprir 40 horas estipuladas pelo estado. No hospital poucos funcionários o conhecem.
   No outro caso, o profissional seria "mais assíduo". Com salário beirando os R$ 15 mil, cumpriria uma jornada de 10 horas semanais, ao invés das 40 horas estabelecidas em emprego público.
   

9 comentários:

  1. Isso não é nada, estes médicos ainda trabalham 2 ou 10 horas por semana ou més.Agora no Hospital Florianópolis tem medico morando na Região Sudeste e recebendo o salario como medico deste hospital, é mole.A direção autoriza esta bondade com o dinheiro publico, "o meu o seu o nosso".A SES já foi comunicada do fato, mas a figura é peixão, ai fica tudo como "Dantes no pais de Abrantes".O cartão ponto não é digital , então um tampa o furo do outro , e a coisa continua com o conhecimento de tubarões de dentro da SES.

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  2. Isto pode render condenação por improbidade administrativa:

    Um professor recebeu, por vários anos, o seu salário da rede pública do estado de Goiás sem ter exercido suas atividades em sala de aula e sem estar legalmente afastado. A fraude era cometida por meio de atestados de frequência assinados por duas funcionárias, que também foram condenadas.

    A sentença de primeiro grau condenou o professor a ressarcir ao erário o valor de R$ 164.695,51. Na mesma decisão, foram condenadas solidariamente as duas rés envolvidas na fraude. Os três condenados apelaram da condenação, mas o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) negou provimento ao recurso, mantendo a sentença que reconheceu o prejuízo ao erário estadual nos valores estabelecidos e a responsabilidade dos três envolvidos.

    Em março deste ano a sentença foi confirmada pelo STJ, com a perda dos cargos pelo professor e pelas duas pessoas envolvidas na fraude, foram condenados por improbidade administrativa e a devolver R$ 164.000,00, as que atestavam a presença com responsabilidade solidária.

    Em Goiás, a ação foi promovida pelo MP Estadual.

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  3. Eu também trabalho na Saúde e realmente existem absurdos na área médica.

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  4. Cadê os nomes dos médicos, Canga? Os contribuintes catarinenses precisam saber quem a gente está pagando os salários sem trabalhar. Não faz que nem aquele tabloidezinho que não dá nome aos bois...

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  5. Por que será que só médico pode ter 60 horas de jornada semanal? Será porquê só eles aguentam trabalhar 60 horas/semana? tsc, tsc, tsc....

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  6. Tem que citar nomes pra conferir no portal da transparência, assim fica difícil comprovar!

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  7. A carga horária médica costuma ser 20 horas semanais e não 40 horas. Existem barbaridades no Hospital Florianópolis como funcionários fantasmas, morando em outros Estados inclusive.
    No Instituto de Cardiologia ontem faltavam aspirina e isordil que são medicamentos básicos.
    A situação da Secretaria de Saúde é gravissima. O Dr. Dalmo deve tá de saída.

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  8. Tem um no Nereu que só de Hp (que não cumpre)no mês passado recebeu R$ 17,000,00. Sim dezessete mil reais de Hora Plantão que não cumpre, e agora querem tirar as HP`s dos que realmente ficam e cumprem as horas nas unidades.

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  9. Dêem nomes ao bois, queremos saber quem são esses médicos.

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