Como a dita vida fácil andava muito difícil, Bruna Surfistinha preferiu
optar por ofício similar e mais confortável, a literatura. E acabou
estreando no teatro, graças às mordomias da Lei Rouanet.
Por Janer Cristaldo
Há bem mais de década venho denunciando a indústria estatal do livro, que chamei de indústria textil – assim mesmo, sem acento. Ou seja, a indústria do texto. Aquela mesma indústria que empurra goela abaixo para a juventude as produções intelectuais dos amigos do Rei. Como o Rei é de esquerda, leia-se as produções intelectuais das viúvas do Kremlin. Que há muito mamam nas tetas do Estado.
Em outubro de 1997 - há quinze anos, portanto - eu já denunciava esta farra obscena com o dinheiro do contribuinte, nas Jornadas Literárias de Passo Fundo. Em comunicado intitulado justamente de “A Indústria Textil”, dediquei um item aos amigos do Rei. Na época, Rubem Fonseca, Patrícia Mello, João Gilberto Noll e Chico Buarque desembarcaram em Londres, onde fizeram leituras públicas de suas obras e lançaram livros não só na capital britânica, como também na Escócia e no País de Gales.
Em um primeiro momento, poderíamos pensar: que maravilha, o Reino Unido se interessa por nossa literatura. Nada disso. É o Ministério da Cultura brasileiro que promove tais turismos e financia as traduções dos autores brasileiros.
Uma vez amigo do Rei, para sempre amigo do Rei. Em maio passado, comentei a notícia de que Chico Buarque iria receber financiamento da Biblioteca Nacional para a tradução de seu livro Leite Derramado para o coreano. Mais uma ajuda financeira indireta do Ministério da Cultura, comandado pela mana Ana. Chico quer empurrar sua “obra” ao mercado asiático. Quem a paga a tradução da obra do vate na Coréia? Você, leitor, que é coagido a pagar e cinicamente chamado de contribuinte.
Há décadas venho também comentando duas corrupções muito nossas, a universitária e a literária, que geralmente estão entrelaçadas. Escritor que de fato é amigo do Rei tem sua obra lançada e imposta aos circuitos escolares e universitários. Mas para isso precisa ser amigo do Rei. Nada de críticas ao governo ou ao PT. Se você, escritor, ousa criticar a realeza, você comete suicídio literário.
O grande instrumento de corrupção na área da cultura e das artes é a famigerada Lei Rouanet, assim chamada por ter sido obra do diplomata, “filósofo” e membro da Academia Brasileira de Letras Sergio Paulo Rouanet. Leia o artigo completo. Beba na fonte.
Há bem mais de década venho denunciando a indústria estatal do livro, que chamei de indústria textil – assim mesmo, sem acento. Ou seja, a indústria do texto. Aquela mesma indústria que empurra goela abaixo para a juventude as produções intelectuais dos amigos do Rei. Como o Rei é de esquerda, leia-se as produções intelectuais das viúvas do Kremlin. Que há muito mamam nas tetas do Estado.
Em outubro de 1997 - há quinze anos, portanto - eu já denunciava esta farra obscena com o dinheiro do contribuinte, nas Jornadas Literárias de Passo Fundo. Em comunicado intitulado justamente de “A Indústria Textil”, dediquei um item aos amigos do Rei. Na época, Rubem Fonseca, Patrícia Mello, João Gilberto Noll e Chico Buarque desembarcaram em Londres, onde fizeram leituras públicas de suas obras e lançaram livros não só na capital britânica, como também na Escócia e no País de Gales.
Em um primeiro momento, poderíamos pensar: que maravilha, o Reino Unido se interessa por nossa literatura. Nada disso. É o Ministério da Cultura brasileiro que promove tais turismos e financia as traduções dos autores brasileiros.
Uma vez amigo do Rei, para sempre amigo do Rei. Em maio passado, comentei a notícia de que Chico Buarque iria receber financiamento da Biblioteca Nacional para a tradução de seu livro Leite Derramado para o coreano. Mais uma ajuda financeira indireta do Ministério da Cultura, comandado pela mana Ana. Chico quer empurrar sua “obra” ao mercado asiático. Quem a paga a tradução da obra do vate na Coréia? Você, leitor, que é coagido a pagar e cinicamente chamado de contribuinte.
Há décadas venho também comentando duas corrupções muito nossas, a universitária e a literária, que geralmente estão entrelaçadas. Escritor que de fato é amigo do Rei tem sua obra lançada e imposta aos circuitos escolares e universitários. Mas para isso precisa ser amigo do Rei. Nada de críticas ao governo ou ao PT. Se você, escritor, ousa criticar a realeza, você comete suicídio literário.
O grande instrumento de corrupção na área da cultura e das artes é a famigerada Lei Rouanet, assim chamada por ter sido obra do diplomata, “filósofo” e membro da Academia Brasileira de Letras Sergio Paulo Rouanet. Leia o artigo completo. Beba na fonte.
* Ilustração: La prostituta intelectual de Tania Hernández
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