Por Eduardo Guerini
Em tempo que os sobreviventes da mediocridade política que impera nas republiquetas latinas pedem um descanso contra o recorrente pragmatismo e oportunismo.
Na modorrenta semana que passou, somado pelas noticiosas efusões de líderes neopopulistas vivos diante do embalsamado mártir da “revolução bolivariana” na Venezuela, desconfio que estamos seguindo para uma nova onda de conversão conservadora na desigual, excludente e marginalizada latino América.
No desejo de construir um projeto político que nos levam para uma utópica construção social, a realidade de tal movimento social arrastada pela dinâmica dos fatos, demonstra que a transformação social se traduz no culto personalíssimo de novos caudilhos que pululam por todos os países deste continente periférico, não nos faltam exemplos de países que supostamente orientam o cenário político para transformação, porém, na prática política sucumbem diante do pragmatismo econômico.
Na torrente de opiniões dos comentaristas de plantão, nossa dinâmica social e econômica, em seu curso histórico reafirma a desigualdade, com projetos de redistribuição residual da renda – não atacando o problema estrutural, o que afetaria substancialmente o surrado termo que se convencionou chamar de “governabilidade”. Assim, o nível de concentração de renda entre as classes mais pobres e mais ricas, se mantém dentro da lógica aceitável das elites governantes.
A tolerância com líderes neopopulistas latinos, com clivagem de centro-esquerda, ou, de esquerda, converge na dinâmica internacionalização dependente na conversão recolonizadora do território latino-americano. O grande projeto que se constrói para nosso futuro, com governantes submetidos a “jaula de ferro” do moderno sistema produtor de mercadorias com crises recorrentes, nada mais é, que ampliar os mercados para sedentos miseráveis latinos que desejam saborear as maravilhas do mundo desenvolvido.
Na enfadonha cobertura necrológica do festivo culto a personalidade de um caudilho morto, os miseráveis e emergentes de ocasião se entregam à comoção coletiva pela perda de um carismático líder.
Nesta sequência maniqueísta da realidade política, embalsamados pelo luto sepultamos todas nossas expectativas no protagonismo do outrora movimento social que fazia esse continente pulsar e fervilhar diante da revoltante situação de desigualdade periférica.
Como diria Lenin, aquele líder da vanguarda proletária na revolução bolchevique, na falta do que fazer, damos “um passo à frente, dois atrás...”, construindo estátuas de nossos messiânicos líderes e fazendo peregrinações aos mausoléus da vanguarda libertadora do povo latino.
No desejo de construir um projeto político que nos levam para uma utópica construção social, a realidade de tal movimento social arrastada pela dinâmica dos fatos, demonstra que a transformação social se traduz no culto personalíssimo de novos caudilhos que pululam por todos os países deste continente periférico, não nos faltam exemplos de países que supostamente orientam o cenário político para transformação, porém, na prática política sucumbem diante do pragmatismo econômico.
Na torrente de opiniões dos comentaristas de plantão, nossa dinâmica social e econômica, em seu curso histórico reafirma a desigualdade, com projetos de redistribuição residual da renda – não atacando o problema estrutural, o que afetaria substancialmente o surrado termo que se convencionou chamar de “governabilidade”. Assim, o nível de concentração de renda entre as classes mais pobres e mais ricas, se mantém dentro da lógica aceitável das elites governantes.
A tolerância com líderes neopopulistas latinos, com clivagem de centro-esquerda, ou, de esquerda, converge na dinâmica internacionalização dependente na conversão recolonizadora do território latino-americano. O grande projeto que se constrói para nosso futuro, com governantes submetidos a “jaula de ferro” do moderno sistema produtor de mercadorias com crises recorrentes, nada mais é, que ampliar os mercados para sedentos miseráveis latinos que desejam saborear as maravilhas do mundo desenvolvido.
Na enfadonha cobertura necrológica do festivo culto a personalidade de um caudilho morto, os miseráveis e emergentes de ocasião se entregam à comoção coletiva pela perda de um carismático líder.
Nesta sequência maniqueísta da realidade política, embalsamados pelo luto sepultamos todas nossas expectativas no protagonismo do outrora movimento social que fazia esse continente pulsar e fervilhar diante da revoltante situação de desigualdade periférica.
Como diria Lenin, aquele líder da vanguarda proletária na revolução bolchevique, na falta do que fazer, damos “um passo à frente, dois atrás...”, construindo estátuas de nossos messiânicos líderes e fazendo peregrinações aos mausoléus da vanguarda libertadora do povo latino.
Mediocridade,populismo,caudilhismo,etc.etc. O autor do texto fala de tudo isto como se dominasse o assunto. Mas na verdade o buraco é bem mais embaixo. Talvez se ele se dispusesse a deixar os chavões de lado e examinar isto mais de perto, ao se despir de preconceitos quem sabe descobrisse que esta é a maneira popular de fazer política? E,de acordo com o que se estabeleceu como Democracia, a verdadeira??Quem sabe apartir daí, uma proposta para melhorar a qualidade de nossos políticos e a participação das pessoas na construção da democracia??
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