No modorrento verão com trágicas
estatísticas governamentais.
Em estudo aprofundado
para compreender a artística
compreensão de econometria básica em
tempos de cinismo e falseamento rotineiro
da realidade.
Na miríade de miríades - que qualquer matemático sabe decifrar, os índices, indicadores e taxas servem a determinado propósito, seja para um diagnóstico simples, um prognóstico,
uma previsão, e, finalmente, descrever uma fatalidade.
Em recente divulgação de índices sobre a economia brasileira, aquela fantasia não realizada nos sonhos dos nosso governantes, expõe novamente as autoridades monetárias da “republiqueta dos bruzundangas” ao ridículo culto alvacento a lepra da ignorância estatística na interpretação dos números.
O primeiro indicador que demonstra que a realidade é uma traficante fugaz e volátil nocauteou nossas autoridades monetárias que afirmavam no primórdio de 2012 que a economia brasileira, apesar da crise internacional, cresceria ao ritmo acelerado de 4,5%, entre desmentidos oficiosos e recados dos agentes de mercado - ávidos por sustentabilidade aos seus ganhos, mês a mês , o cenário era reconfigurado para uma estabilidade do tal crescimento sustentado. Em qualquer região do mundo, autoridades que não são transparentes na informação precisa de indicadores macroeconômicos seriam substituídas rapidamente.
Na leitura clássica do pífio crescimento de apenas 0,9% , nossa indutora política anticíclica nos levou ao limite contração econômica, com desindustrialização em curso, perda de competitividade, e, desconfiança dos arautos da emergência brasiliana. E tomemos doses de otimismo para acreditar em crescimento superior a 2% para o ano de 2013.
O segundo indicador que o modelo de crescimento adotado pelo lulo-petismo encontra
obstáculos intransponíveis, é dado pelo taxa de desemprego aberto - que não inclui o desemprego oculto somado a informalidade crescente na economia do trabalho brasileiro.
No olhar superficial, a redução na geração de empregos passou despercebida para maioria
dos comentaristas econômicos, e, na divulgação da taxa de desemprego - calculada nas seis regiões metropolitanas onde é mensurada. A conclusão dos dados carecem de consistência se considerarmos o universo brasileiro no quesito sobre geração de emprego.
Em apressadas conclusões nossas autoridades e comentaristas do óbvio, transformam a parte em totalidade estatística sem qualquer apuração da fórmula de cálculo para uma realidade tão complexa.
Na sequência de índices , indicadores e taxas, nossos experientes malabaristas do acaso,
lançam mão de profecias diante de uma realidade que insiste em traficar noticiosas versões
que contraditam suas expectativas míticas para economia tupiniquim.
Assim, parafraseando um velho revolucionário, o governo Dilma Rousseff, assessorado por magos da econometria rastaquera, se limitam a repetir aquela máxima repetição histórica, a tragédia das profecias estatísticas que não se realizam, com a farsante insistência em desmentir a realidade econômica da crise que assola a conjuntura brasileira.
No embalo de um resultado pífio que contamina o cálculo político dos governantes lulo-petista em seu engenhoso consórcio partidário, seguimos como “mercadores do pessimismo” e traficantes de ocasião na leitura econômica.
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