Por Jaison Barreto
Aconteça o que acontecer no domingo, é importante saber que nós teremos que reconstruir os partidos políticos no Brasil.
Isso passa por um doloroso processo de autocrítica. Não basta apenas maquiagem, mais Botox, mais meias medidas, mas participações que procurem restaurar condições de sobrevivência à democracia representativa, que está em jogo neste momento.
A postagem, do que fizemos ainda nos idos de 1979, é um bom exemplo de como colaborar na formação de partidos com um mínimo de homogeneidade, ideologias definidas, para poderem merecer o respeito da opinião pública.
Pouco importa o exemplo lamentável de muitos que se perderam pelos caminhos da indignidade, da corrupção.
Realizamos quatro ou cinco encontros desse tipo, não só em Lages, como em Blumenau, Araranguá etc, construindo um partido que imaginávamos fosse definitivo, o MDB.
Prestem atenção na qualidade dos participantes especiais.
Que cada um faça a sua análise e reconheça que nem sempre os que plantam, conseguem colher, mas é tarefa digna de quem se considera gente de bem.
Fizemos isso sem financiamento público de campanha, fizemos isso sem as mãos no dinheiro da Petrobrás, sem Youssef e debaixo de um regime autoritário, deseducador.
Temos padrão moral para fazermos críticas, cousa que poucos têm condições de fazer.
Trouxemos do exilio, Miguel Arraes, Brizola e tantos outros.
Ajudamos Lula a formatar o seu partido o PT.
Trouxemos o Partido Comunista pra legalidade.
A construção da democracia exige coragem, visão crítica, desprendimento.
Não nos vendemos, não tiramos vantagens nas mudanças, não enriquecemos no dinheiro público.
Temos sempre o mesmo tamanho, o da nossa honradez, e a firmeza das nossas convicções.
Por isso é que vamos votar no Aécio Neves e no Aloysio Nunes Ferreira.
Saudações.
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