domingo, 3 de janeiro de 2016

A N O S O G N O S I A

   Já faz algum tempo que andava preocupado porque:
1.- Às vezes não me recordo de alguns nomes próprios;

 
2. -Às vezes esqueço onde deixo algumas coisas;

 
3. - Quando tenho que interromper o pensamento numa conversa, sinto dificuldades em continuar no ponto em que fui interrompido;

   Enfim, creio que começava a pensar que tinha um inimigo dentro da minha cabeça, cujo nome começa por Alz...
   Hoje li um artigo que me deixou bem mais tranquilo, por isso passo a transcrever a parte mais interessante :

" Se tu tens consciência dos teus problemas de memória, então é porque ainda não tens problemas"

    Existe um termo médico que se chama ANOSOGNOSIA, que é a situação em que não se recorda temporariamente de alguma coisa. Metade dos acima de 60 anos, apresentam algumas falhas deste tipo, mas é mais um fato relacionado com a idade do que com a doença.

    Queixar-se de falhas de memória, é uma situação muito comum em pessoas com 50 ou mais anos de idade. Se traduz por não recordar um nome próprio, entrar numa divisão da casa e esquecer-se do que ia fazer ou buscar, esquecer o título de um filme , ator , canção, não se lembrar onde deixou os óculos, etc.

   Muitas pessoas preocupam-se, muitas vezes em excesso, por este tipo de esquecimento. Daí uma informação importante :
   Quem tem consciência de ter este tipo de esquecimento, é todo aquele que não tem problema sério de memória. Todos aqueles que padecem de doença de memória, com o inevitável fantasma de Alzheimer, são todos aqueles que não tem registro do que efetivamente se passa.

   B.Dubois, professor de neurologia de CHU Pitié-Salpêtrière, encontrou uma engraçada, mas didática explicação, válida para a maioria dos casos de pessoas que estão preocupadas com seus esquecimentos :
" Quanto mais se queixam dos seus problemas de memória, menos possibilidades têm de sofrer de uma doença de memória".

   Este texto é dedicado a todos os esquecidos que me recordo.
Se esquecerem de compartilha-lo, não se preocupem porque não será Alzheimer... e sim os muitos anos que pesam dentro das suas cabeças.


    Ah! Eu já havia lhe enviado este e-mail?

   Recebi da minha amiga...da minha amiga...Ah! Tá! Da minha amiga Martha Mansinho.

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