No cálculo preciso da quantidade de votos cooptáveis no Congresso
Nacional, com o claro objetivo de impedir e obstruir a vontade geral dos brasileiros.
Nacional, com o claro objetivo de impedir e obstruir a vontade geral dos brasileiros.
O lulopetismo e o Partido dos Trabalhadores que ocupa o Governo Federal sustentado pela eleição de 2014, ainda que, sob o manto da trucagem marqueteira, produzindo o maior “estelionato eleitoral” desde a transição democrática, não apresenta condições representativas para liderar o enfrentamento da crise política e econômica. As razões de esgarçamento da base legitima da representação do petismo foi corroída pela falta de ética – com crimes comprovados desde o Mensalão, potencializados no Petrolão. As sucessivas fases da Operação Lava Jato imputar a insígnia da corrupção no Partido dos Trabalhadores e na sua principal liderança política, o ex- presidente Lula. O padrão de relacionamento leniente com o poder econômico, com uso de recursos públicos para conservação do poder, retroalimentado nos grandes dispêndios das obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, demonstram a traição ao projeto de transformação e emancipação propostos nos primeiros anos do primeiro mandato de Lula, e, consequentemente, nos mandatos de Dilma Rousseff, via usurpação de direitos dos trabalhadores.
O agravamento da crise política, condensado pela “crise de confiança” aprofundou os níveis recessivos, seja, pela falta de investimento público – decorrentes da crise fiscal do Estado brasileiro, ou, pela ausência de investimentos privados, resultantes da paralisia das grandes obras, em virtude da Operação Lava Jato, envolvendo as grandes empreiteiras e a Petrobrás. Tal processo é alavancado pela perda de grau de investimento do Brasil, aumento da seletividade nos empréstimos dos Bancos Públicos e Privados, imposição de uma política monetarista – com elevadas taxas de juros, insolvência de empresas que estavam coligadas na execução das obras do PAC, Copa 2014 e Olimpíadas de 2016.
O resultado drástico da paralisia gerencial, da incapacidade de articulação política, do desmantelamento da coligação dos partidos majoritários na base governista – PT e PMDB, não poderia ser outro, senão, desalento, desesperança e pessimismo generalizado dos agentes econômicos frente ao Governo Dilma, com ou sem a salvaguarda do ex-Presidente Lula.
No governo visceralmente comprometido com a corrupção e os seus opositores que desde sempre estiveram, não devemos temer os caminhos de alternância do poder, com possibilidades desalentadores – impeachment ou renúncia. Diante do cenário, permeado por elevada corrupção e trucagens de marketing, sejamos os mourejadores da crise para criar um novo “espírito público”, fazendo germinar novos gestores e representantes para as futuras gerações.
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