O autor está um pouco desatualizado no contexto do novo milênio. Até por que o artigo se baseia no pensamento de um filósofo da segunda metade do século anterior, quando ainda havia alguma guerra fria. Hoje, a discussão entre capitalismo e socialismo perdeu o sentido. O mundo é inexoravelmente capitalista e caminha para o imperialismo, aliás, como previu Marx. A China e a Rússia, maiores potências ex socialistas, converteram-se em grandes capitalistas de estado, dirigidas pelos netos da antiga elite que formava os respectivos comitês centrais.
Cuba, a esperança latino americana para os esquerdistas do sub continente, se rendeu aos Estados Unidos, embora Fidel ainda solte seus arroubos de ditador comunista morinbundo. Coréia do Norte é um arremedo medieval de país faminto e violento, tentando sobreviver através das ameaças nucleares aos vizinhos do sul. E acabou-se aí o socialismo do século passado. Há ainda algum estado de bem estar na Europa social-democrata, ameaçada pela invasão árabe-africana-asiática dos fugitivos da guerra e da miséria em seus países. E resto é a barbárie e o império norte americano. Intelectuais de "esquerda" não terão vida fácil daqui pra frente.
"O liberalismo tradicional é uma utopia irrealizável que se baseia em doutrinas falsas. O capitalismo libertário, da propriedade privada ou anarquia de propriedade privada é a única opção compatível com a natureza humana". Jesús Huerta de Soto
O intelectual é geralmente uma pessoa profundamente ressentida. O intelectual se encontra em uma situação de mercado muito incômoda: na maior parte das circunstâncias, ele percebe que o valor de mercado que…
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