A trama de Aécio
Neves e Joesley Batista, revelada em grampo da delação da JBS, era fazer
da Vale uma versão privada do esquema de arrecadação de propinas da
Petrobras, segundo acreditam os investigadores. Nesse roteiro,
emplacando o ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine como
presidente da Vale, ele teria o suposto compromisso de contribuir com
US$8 milhões (R$25 milhões) por ano para “retribuir a indicação”. Essa
articulação fracassou.
Os acionistas não
conheciam essa armação, mas sentiram cheiro de queimado nas iniciativas
de Aécio em fazer reuniões sobre o assunto.
Os acionistas privados, Bradesco e Mitsui, se uniram a Previ e BNDES, representantes estatais, para resistir à pressão.
A solução da Vale foi
contratar uma empresa especializada em recrutar executivos, a Spencer
Stuart, para blindar a governança da empresa.
No grampo com
Joesley, Aécio se gaba de ter conseguido infiltrar o nome do escolhido
para a Vale. Estava vendendo o que nunca teve. (Diário do Poder)
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