domingo, 31 de março de 2019

Tel Aviv Urgente

por Mosche Dayan Junior
  Há pouco, os dois políticos fizeram as declarações em conjunto. Bolsonaro e Netanyahu anunciaram a instalação de um escritório brasileiro de representação comercial em Jerusalém para incrementar os negócios entre os dois países.
   A mudança da embaixada brasileira fica para uma outra oportunidade, pois a reação da comunidade árabe não foi muito amistosa quanto a este assunto.
O escritório de negócios é para desenvolver a ciência, a tecnologia e a inovação.
   A Robauto, da Feira de Acari no Rio de Janeiro deve ser objeto de estudo pelos israelenses visto que automóveis são transformados em outros modelos sem a necessidade de produção industrial. É um quase automóvel virtual.
   No campo da agricultura haverá a tentativa de produção de oliveiras no nordeste brasileiro. Como se sabe, a azeitona nasce na oliveira. Israel produz excelentes óleos de oliva. Contatos com o ex-senador Eunício de Oliveira, especialista em licitações e contratos com empresas públicas, está sendo sondado para presidir a nova empresa fruto de mais um joint ventura entre Brasil e Israel. Estuda-se um nome bem nordestino para a nova empresa: BAGA VERDE S/A. A azeitona é um excelente aperitivo para acompanhar a cachaça brasileira.
   Outro tema, super secreto, que conseguimos apurar é a nova fábrica de  armamentos de fogo que poderá ser instalada no Brasil, a FISIL S/A - Fuzil de Israel e Brasil. O filho do presidente e senador Bolsonaro, apresentou recentemente matéria neste sentido para apreciação no Senado Federal.
   Outra expectativa comercial em estudos é uma fábrica de biquines em Israel.
   A empresa dona da marca Bum Bum, do Rio de Janeiro, está envolvida no projeto. Porém, o mercado naquela região é muito limitado. Uma empresa do Rio Grande do Sul, produtora de pala de lã, pretende ir para Israel. Fariam um pala mais leve para usar nos desertos regionais, com filial no Líbano para facilitar os negócios. Os acordos comerciais estão indo de vento em popa. Depois do PACUMELO, este novo gigante proteico, as portas de mercado judeu se abriram.
   Ao final da tarde, Bolsonaro e o filho foram tomar
um banho no Mar Morto.
   Boiaram mais do que o esperado.
Flavio perguntou: -Por que? Jair Messias disse que era por causa do sal. Surgiu então mais uma ideia de negócio. Fazer um mar morto em Mossoró no Rio Grande do Norte para turistas do Oriente Médio.

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