- Bom dia Inspetor! Como está o senhor? perguntou a Tenente Brigitte.
- Estou relativamente bem, respondeu ele.
Tenente Brigitte: - Quer beber algo?
- Cloroquina com cerveja, por favor! Na medida de um por um, respondeu.
Sozinho no quarto, Inspetor Clouseau pegou o telefone e digitou: 47 - 999...e baixinho falou: - Tudo bem aí? Como estão os sintomas? Dores?
- Eu estou tonto. Para ser honesto, sempre fui. Agora, um pouco mais.
- Muita cloroquina e cerveja artesanal.
- Os respiradores? Não sei. Coisa do Douglas e do Zeferino. E mais alguns...
- Nada, nada. Nunca me falaram nada. Nem sabia da existência disto. Respirador só o de pó. O aspirador. Respira e aspira.- Eu não comprei, não paguei, não conheço ninguém. Nem o Corona vírus eu conhecia de perto.
- E agora? Bem, agora vamos ver.
- Na hora de apresentar os laudos à imprensa é que vou ver. A primeira vantagem é não ter que encontrar o Bolsonaro no aeroporto.
- Continuo na quarentena. Um ano e seis meses já.
A Tenente Brigitte se aproxima. Inspetor Clouseau diz: - Vou ter que desligar. Depois eu ligo.
Tenente Brigitte trouxe uma bandeja caprichada. Cloroquina a vontade e a cervejinha artesanal.
Inspetor Clouseau agradeceu. Ela perguntou: - Por que não patentear Inspetor?
Ele pensou e disse: - Boa ideia!
Ela sugeriu: - Cerveja do Coronel, querendo bajular.
Inspetor Clouseau com a modéstia que lhe é comum, disse:
- Moisés. A cerveja do Mar Vermelho.
Imediatamente ligou para o secretário Tasca e encomendou a logomarca.
Areais da Laguna, calor e sol, camelo e Moisés, mar e preço de lançamento. R$ 17 reais.
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