Bombeiros
e salva-vidas sabem muito bem do risco que correm ao tentarem resgatar um
afogado.
A
sabedoria popular carimbou a expressão de “abraço de afogado”.
Fernando
Henrique, Franco Montoro, Mário Covas, Aécio Neves, Alckmin, José Serra e tantos
outros, sonharam um partido político limpo, moderno, social democrata e
fundamentalmente ético, pra se diferenciar de velhas e degeneradas agremiações
no Brasil.
Como
se por “um determinismo histórico”, setores do PSDB ao se aproximarem do poder,
isolados ou em alianças, acabaram contaminados pelo fisiologismo, pelo
patrimonialismo, personalismo etc, de modo semelhante ao que ocorreu com o PT,
PMDB, DEM, PP, PTB, PDT e assim por diante.
Os
casos mais explícitos aconteceram no RS e em SC. Pensões vitalícias,
despreparos, alianças espúrias, malfeitos, improbidades num verdadeiro compêndio
de lesões ao interesse público, acabaram por tirar-lhe a
credibilidade.
Pagam
todos os filiados e admiradores, pelos erros de alguns que não deveriam estar na
vida pública, exercendo inclusive mandatos populares e cargos de representação
partidária.
É
a história dos partidos políticos no Brasil.
A
reunião de Balneário Camboriú a qual estranhamente não compareceu o deputado
Jorginho Mello foi emblemática, mostrando quão heterogênea a composição do
PSDB.
Entre
abraços pra lá e pra cá, conforme publicado nos jornais, pouca coisa de
substantivo parece ter sido decidida.
O
que todos os bons democratas desejam, correligionários ou não, é que o encontro
não se confunda com “abraço de afogados”.
A democracia exige partidos
verdadeiros.
Saudações
democráticas
Anita Bittencourt deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Abraço de afogado": Senador, qual seria seu partido hj...?
Anita Bittencourt deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Abraço de afogado": Senador, qual seria seu partido hj...?
L.A. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Abraço de afogado":
E o Paulo Bauer....
E o Paulo Bauer....
Senador, qual seria seu partido hj...?
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