segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Antropólogos e indigenistas manipulam miséria dos caiovás

   Por Janer Cristaldo

   Ainda os caiovás. Falei há pouco do embuste do prometido suicídio dos caiovás. A carta anunciando o suicídio coletivo de uma tribo era obviamente obra de brancos, a começar pelo estilo burocrático em bom juridiquês, típico de funcionário público. Comentei, na ocasião, antigos embustes, todos patrocinados por brancos, como o de Gray Owl e a famosa carta do cacique Seattle. Mais recentemente, tivemos a farsa do massacre ianomâmi em 93, que rendeu três Bélgicas a dez mil índios (ou talvez menos da metade disso), que só passaram a ser ianomâmis a partir de 1973. Milagre do jornalismo eletrônico: jamais se construiu uma nação em tão pouco tempo.

   E bem mais recentemente ainda, em agosto, tivemos mais um massacre de 80 ianomâmis na Venezuela, farsa que morreu em menos de uma semana. Não sem antes fazer manchete nos jornais do Brasil e do mundo inteiro.

   A criação da “nação” ianomâmi foi obra de uma fotógrafa, ora húngara, ora romena, ora suíça, chamada Claudia Andujar, que ianomamizou uma babel de tribos que pouco ou nada tinham a ver entre si. A ficção tomou força na imprensa internacional e os “ianomâmis” passaram a “existir”. Quando Brasília se deu conta de que o reconhecimento de grupos indígenas requeria capacitação em Antropologia, o mal já estava feito: a fotógrafa havia criado uma nação. Cabe lembrar que a profissão de antropólogo, como a de prostituta ou psicanalista, não estão regulamentadas por lei no Brasil. A propósito, nestes dias, a fotógrafa está expondo fotos gigantescas de adoráveis criancinhas ianomâmis no centro de São Paulo.

   Criancinha, como expliquei há pouco, é um poderoso recurso para comover a opinião pública. Claro que jamais são expostos os cadáveres das criancinhas que muitas tribos enterram vivas, só porque nascem com deficiências ou são gêmeas. Diga-se de passagem, tanto a Funai como o Cimi dão aval a estes assassinatos, por se tratarem de tradições culturais dos povos da selva.

   A defesa de reservas indígenas imensas, desproporcionais ao número de selvagens que abrigam, tem sido o recurso mais utilizado pelas esquerdas, empresas multinacionais e missionários a serviço delas para impedir o progresso de um país e o uso de seus recursos minerais, hídricos e de sua agricultura. Índios e passarinhos são as melhores armas contra o desenvolvimento de países pobres. Leia artigo completo. Beba na fonte.

3 comentários:

  1. Sim, infelizmente estes profissionais, que recebem excelente salários, alguns deles até vao para o exterior pagos por todos nós para se especializarem e como funcionários publicos federal e estadual são mestres nisso.

    A mesma posturas deles com relação também aos pescadores artesanais. Eles procuram desvalorizar de forma gradativa, sub valorizar a cultura, áreas e regiões que deveriam pelo contrario estarem protegendo e valorizando. Tem se comrrompido diante de propostas de empresas expeculadoras de terras....Não confio neles, nestes antropólogos. E recomendo não confiarem!

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  2. Parabens!!!Muitas coisas precisam ser ditas ainda com relação ao tema...

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  3. Quanta ignorãncia e paranóia sobre este tema...se não querem acreditar nos antropólogos acreditem então nos latifundiários e nos políticos canalhas q permitiram desde sempre na história a chacina de várias etnais indígenas, há mais de 500 anos, os verdadeiros donos destas terras nsão massacrados por estes bandidos,mas por estarem ligados ao poder e ao dinheiro assim não são devidamente qualificados....vergonha dessas opiniões como desse Janer Cristaldo, e desses outros comentários.....vão se informar sobre a história do Brasil e não sigam a opinião de quem escreve coisas movidas por puro cinismo e desonestidade intelectual!

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