Hepatite C - O Relógio está disparado
Por Carlos Varaldo*
O vírus da hepatite C (HCV) identificado aproximadamente há 10 anos, antes chamada de hepatite não-A-não-B, é uma doença crônica que ataca o fígado. Chamada da Epidemia do Novo Milênio a hepatite C é considerada, atualmente, como a infecção mais comum no mundo, com um número seis vezes maior de contaminados que a AIDS (HIV). Aproximadamente 200 milhões de pessoas estão infectados segundo dados da OMS - Organização Mundial da Saúde, que considera ser a maior epidemia da história da humanidade. No Brasil, somente em Janeiro deste ano, a hepatite C passou a ser uma doença de Notificação Compulsória. Os únicos dados disponíveis fornecidos pelos Hemocentros, indicam que, em media, 2% das doações são rejeitadas por estar contaminadas com a hepatite C, indo de 1,7% no Rio Grande do Sul e 1,3% em São Paulo a 3,1% no Rio de Janeiro. Algumas regiões do Paraná e do Acre apresentaram percentuais de 6,1 a 9,6, respectivamente, consideradas bem superiores à média nacional. Isto indica, no mínimo, que mais de 3,3 milhões de brasileiros já estão contaminados.
Enquanto os Governos realizaram esforços significantes na prevenção e educação para AIDS e para a Hepatite B, as infecções com a hepatite C eram silenciosamente adquiridas e não foram diagnosticadas durante décadas. Ainda não é sabido até que ponto a hepatite C é um vírus antigo, pois somente na última década foi descoberto.
São encontradas taxas alarmantes de infecção pela hepatite C em certas populações. Entre os que podemos chamar de grupos de risco, temos:
- Pessoas que receberam uma transfusão de sangue ou de hemoderivados ou um transplante de órgão, principalmente se aconteceu antes de 1992.
- Pessoas que se injetaram ou aspiraram drogas, incluindo os que o fizeram só uma vez em qualquer época da sua vida.
- Pacientes que fazem ou fizeram hemodiálises.
- Pessoas que têm sinais ou sintomas da doença, por exemplo, enzimas TGO e TGP (chamadas de transaminases) acima do normal.
- Familiares de portadores de hepatite C.
- Hemofílicos.
- Trabalhadores das áreas que possam ter contato eventual com sangue, como enfermeiras, médicos e para médicos, dentistas, laboratoristas, etc.
- Pessoas com tatuagens ou Piercings.
- Pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou comportamentos sexuais de risco.
Enquanto os Governos realizaram esforços significantes na prevenção e educação para AIDS e para a Hepatite B, as infecções com a hepatite C eram silenciosamente adquiridas e não foram diagnosticadas durante décadas. Ainda não é sabido até que ponto a hepatite C é um vírus antigo, pois somente na última década foi descoberto.
São encontradas taxas alarmantes de infecção pela hepatite C em certas populações. Entre os que podemos chamar de grupos de risco, temos:
- Pessoas que receberam uma transfusão de sangue ou de hemoderivados ou um transplante de órgão, principalmente se aconteceu antes de 1992.
- Pessoas que se injetaram ou aspiraram drogas, incluindo os que o fizeram só uma vez em qualquer época da sua vida.
- Pacientes que fazem ou fizeram hemodiálises.
- Pessoas que têm sinais ou sintomas da doença, por exemplo, enzimas TGO e TGP (chamadas de transaminases) acima do normal.
- Familiares de portadores de hepatite C.
- Hemofílicos.
- Trabalhadores das áreas que possam ter contato eventual com sangue, como enfermeiras, médicos e para médicos, dentistas, laboratoristas, etc.
- Pessoas com tatuagens ou Piercings.
- Pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou comportamentos sexuais de risco.
Leia o artigo completo. Beba na fonte.
*Carlos Varaldo: Economista - Presidente do Grupo Otimismo de Apoio a portadores de Hepatite C e autor do livro "Convivendo com a Hepatite C".
Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Descoberta a maior epidemia do milênio": Olá.
Creio que a primeira medida deveria ser o controle compulsório e anual de todos aqueles que fazem parte do grupo de risco, como todos os funcionários de Hospitais, Laboratórios, Clínicas, Bancos de Sangue, enfim todos os que trabalham com pacientes. Atualmente não é possível sequer solicitar um exame para as hepatites sem a concordância expressa do paciente. Se ele disser não, o médico não pode solicitar. Quantos são submetidos à operações e poderiam ter seu diagnóstico realizado se esses testes fossem liberados sem que houvesse a necessidade da expressão escrita do paciente. Acho que seria um bom começo. Realizar a triagem nos estabelecimentos de saúde.
*Carlos Varaldo: Economista - Presidente do Grupo Otimismo de Apoio a portadores de Hepatite C e autor do livro "Convivendo com a Hepatite C".
Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Descoberta a maior epidemia do milênio": Olá.
Creio que a primeira medida deveria ser o controle compulsório e anual de todos aqueles que fazem parte do grupo de risco, como todos os funcionários de Hospitais, Laboratórios, Clínicas, Bancos de Sangue, enfim todos os que trabalham com pacientes. Atualmente não é possível sequer solicitar um exame para as hepatites sem a concordância expressa do paciente. Se ele disser não, o médico não pode solicitar. Quantos são submetidos à operações e poderiam ter seu diagnóstico realizado se esses testes fossem liberados sem que houvesse a necessidade da expressão escrita do paciente. Acho que seria um bom começo. Realizar a triagem nos estabelecimentos de saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário