Aparentemente foi um ótimo resultado para a cidade de Joinville. Udo Dohler é empresário consolidado na cidade, tem representatividade diplomática em relação aos alemães, ainda que honorária e abraça causas comunitárias. Para Santa Catarina, um péssimo resultado. Luiz Henrique fortalece sua tese de tríplice aliança, com uma pequena modificação: a inclusão do PT.
Colombo, o governador, assistiu a apuração dos votos na casa de Jorge Bornhausen.
A ministra Ideli Salvati está desesperada por um mandato. Preferencialmente senatorial.
Udo Dohler é o novo dizem os comentaristas políticos catarinenses.
Se o novo tem setenta anos, nunca foi político, é apoiado por LHS e disputa a primeira
eleição, já vitoriosa, eu me pergunto: o que é o velho?
Assim, meus caros e baratos eleitores, em 2014, parece que teremos o PT da Dilma/Ideli, o PMDB do LHS/Udo/Eduardo Pinho/Paulo Afonso e o PSD de JKB/Colombo/César Souza, todos juntos e uníssonos em busca do poder.
A política agora é isto: business. A democracia é uma festa de adesão. O Dário Berger dançou porque estava “comendo” além da cota.
LHS queria duas pernas: uma na Capital e outra na Manchester. E aí, também não podia. Era muita coisa dentro do acordão. Este é o sentido da frase de Colombo: “Procurei ser discreto”. Ou seja, cada um fica com sua fatia... Os marketeiros são os novos atores. Ganham fortunas de aproximadamente R$ 25 milhões num governo vencedor, sendo que 30% podem ser considerados lucro líquido.
Dizem como pentear os cabelos, quando sorrir ou chorar, e qual a cor da camisa dos candidatos. Sempre encontram uma mulher pobre que chora ou um velho que se emociona. Dizem que mostrar a verdade é baixaria. E dizem até quem deve ou não
aparecer nos vídeos que vão ao ar. Os candidatos só têm pré - nome: César, Gean, Ângela, Udo, Elizeu ou Napoleão. Em 2014 vamos ver na TV, no mesmo programa, a Ideli do PT dizer: “A Dilma merece nosso voto”, o LHS do PMDB dirá: “Dilma e Ideli, duas guerreiras fundamentais”, o Colombo, governador do PSD, dirá: “As pessoas em primeiro lugar”, começando pelo LHS, pelo Eduardo Pinho Moreira, pela Ideli e pela Dilma.
O Paulo Bauer do PSDB, senador, deverá estar ao lado do Aécio Neves. Isolado?
O casal Amin ainda não se sabe para onde irá.
O Paulo Maluf está fechado com o Lula e a Dilma.
Será a campanha do povo contra a classe política.
O Jorge Bornhausen assistirá pela TV e pensará: Deu certo, estamos de novo no poder... Municipal, Estadual e Federal...
Bela análise, Marcos. Se fossem mais novos diríamos que eles adoram um troca-troca. Mas hoje podemos dizer que praticam revezamento.
ResponderExcluirUma tese, apenas, mas plausível, uma vez que inexistem ideologias ou, se existem, são as mesmas nos partidos políticos: políticas de coronéis. Não é à toa que se vê, cada vez mais, votos migrando para o nulo ou branco, e maiores abstenções. Em geral, os eleitos não representam a maioria, pelo contrário, mas uma parcela dos que votam, aliás, obrigatoriamente, por lei. Vereador eleito na Capital recebendo poouco mais de dois mil votos é um ridículo,em um universo de 300 mil votos. Voltamos a capitanias hereditárias, sem qualquer oposição. E salve-se quem puder.
ResponderExcluirAgora há mais dinheiro do que no tempo das capitanias hereditárias...
ResponderExcluirO cenário político no Brasil, e principalmente em Santa Catarina beira a imoralidade.
ResponderExcluirAgora é nós contra eles.
ResponderExcluirO poder pelo poder. A sociedade, composta majoritariamente de cidadãos mantidos sem cultura, ainda acredita nas boas intenções dessa gente ruim. Mas o cenário está mudando. Certamente não será para o meu tempo, mas está mudando. Haverá o dia em que o povo dará o troco. E para completar, talvez no mesmo dia o Ministério Público tomará coragem e investigará prá valer o patrimônio desses coroneis e perceberá que normalmente não poderiam estar onde estão. Realmente, apenas business. Eles descobriram que ser oposição é muito cansativo é pouco rentável.
ResponderExcluirFinalmente conseguimos nossa URSS com liberdade de mercado...
ResponderExcluirSomos uma China.