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Palácio de Cristal - Foto: Palhares Press |
É muito fácil falar do homem, suas vontades, suas necessidades e a escassez.
Desde o começo sabíamos que não haveria tudo para todos. Tanto do ponto de vista religioso, da Igreja Católica Romana, quando expulsou Adão e Eva do Paraíso, acabando com a aposentadoria vitalícia, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos. Nas outras áreas e civilizações, a noção de fartura/escassez sempre esteve presente. Também, importante salientar que a ideia de fartura e felicidade está associada com a ideia de quantidade material. E entre uma reflexão filosófica e uma percepção budista vivemos para acumular e suprir nossas necessidades. Quando sobra, nossas vontades.
Com o advento da Revolução Industrial imaginou-se a produção total e ilimitada, fornecendo tudo a todos. Com esta possibilidade teórica, surgem Adam Smith, Karl Marx, John Maynard Keynes e outros que aprofundam a discussão entre livre mercado e economia planejada. Entre capitalismo, socialismo e social democracia.
A direita representou os interesses de quem tinha e queria mais. A esquerda, por sua vez, os interesses de quem não tinha e precisava de mais. No melhor estilo Robin Hood, tirar dos que tinham e dar aos que não tinham, sempre foi tarefa heroica, generosa e romântica.
A esquerda foi assim, impregnada de heróis generosos e românticos...
A classe artística, porque menos abastada, em geral, sempre esteve mais na esquerda. Na direita, a classe produtiva. Os donos do capital que pagam salários baixos para os que fazem as coisas. A mais valia.
Num simples dizer: A esquerda era mais autônoma, produzia sobre o talento pessoal. A direita, organizava os talentos, pagava os custos e produzia de forma coletiva: carros, roupas, manteiga, ventiladores ou telefones.
Picasso dava as pinceladas geniais de Guernica, uma obra da esquerda.
O general Franco fez a guerra, uma obra da direita.
O gênio humano foi a esquerda. A construção humana, a direita...
Com o advento da Revolução Industrial imaginou-se a produção total e ilimitada, fornecendo tudo a todos. Com esta possibilidade teórica, surgem Adam Smith, Karl Marx, John Maynard Keynes e outros que aprofundam a discussão entre livre mercado e economia planejada. Entre capitalismo, socialismo e social democracia.
A direita representou os interesses de quem tinha e queria mais. A esquerda, por sua vez, os interesses de quem não tinha e precisava de mais. No melhor estilo Robin Hood, tirar dos que tinham e dar aos que não tinham, sempre foi tarefa heroica, generosa e romântica.
A esquerda foi assim, impregnada de heróis generosos e românticos...
A classe artística, porque menos abastada, em geral, sempre esteve mais na esquerda. Na direita, a classe produtiva. Os donos do capital que pagam salários baixos para os que fazem as coisas. A mais valia.
Num simples dizer: A esquerda era mais autônoma, produzia sobre o talento pessoal. A direita, organizava os talentos, pagava os custos e produzia de forma coletiva: carros, roupas, manteiga, ventiladores ou telefones.
Picasso dava as pinceladas geniais de Guernica, uma obra da esquerda.
O general Franco fez a guerra, uma obra da direita.
O gênio humano foi a esquerda. A construção humana, a direita...
Nesta aventura maravilhosa, a vida, cada um de nós procura sua vocação. Somos induzidos à segurança aposentadorias irredutíveis.
No caso brasileiro, com a constituição de 1988, concursos públicos existem para o provimento de cargos e funções, garantindo aos exitosos a tranquilidade da fartura material.
Outros preferem o risco da atividade privada, suas recompensas e o reconhecimento público da obra realizada.
Anônimo Inspirado - deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Florada de Garapuvús...": A cidade não será governada, em vermelho, então, nem pensar. Substituem o toro pela vaca: a cidade será ordenhada e o leite, pouco, para poucos, os de sempre, ora mudando apenas as bocas. Como sempre foi!
Até aí tudo muito justo, certo e aceitável. Existem as regras e as pessoas se posicionam como querem diante delas.
O que ainda é difícil de aceitar, no caso brasileiro, é esta mistura entre o público e o privado. Onde a classe política faz negócios com o Poder Público sugando o dinheiro de todos para beneficiar alguns.
Gostaríamos de oferecer o exemplo do novo prédio do Tribunal de Contas, o chamado Palácio de Cristal, como exemplo didático.
Enquanto prefeitos e administradores públicos subordinados são scanneados na busca de irregularidades ou fraudes, outros são protegidos pela mesma corte de contas.
Neste exato momento em que se organiza a disputa política em Florianópolis, numa batalha entre Jorge Konder Bornhausen e seu ex-afilhado Dário Berger, nos bons tempos do PFL, temos o TCE como parte.
César, o representante dos Bornhausen, foi um pequeno mecenas estadual. Liberou dinheiro para vários “atores” culturais e em cima disto fez-se candidato. Gean, representante do Dário, assinou documento que circula dentro do TCE afirmando que o contrato do show do Andrea Bocelli, que não houve, foi cumprido integralmente. Ora, temos então dois mecenas: O que libera a verba pública e o que afirma que a verba foi gasta na forma contratual, mesmo sem o espetáculo.
Não sabemos se o TCE tomará posição antes da eleição. Não sabemos se o TCE é público ou privado ou se político ou técnico.
Nós, Sérgio Rubim e eu, ambos jornalistas, ele sacrificado na carreira, eu distante dela porque o salário mal pagaria a vida que pretendi ter, oferecemos a dúvida que nos toca aos membros do Tribunal de Contas. Podem usá-la em congressos, teses, simpósios e outros. Aqui e no exterior.
Se vendêssemos opinião, poderíamos trabalhar numa estatal dessas, no próprio TCE, ganhar uns R$ 15 ou 20 mil por mês e dar notícias “furadas” ou de acordo com a vontade do patrão. Não é o nosso caso.
Temos opinião, gostamos da liberdade, trabalhamos pela verdade possível e até sentimos suave prazer quando conseguimos “estourar” alguma maracutaia contra o interesse público.
No momento em que a primavera explode em flores, em que os garapuvus surgem amarelos nos morros da Ilha, deixamos esta reflexão aos eleitores.
Quem deve governar a cidade?
Ao final, pergunto: - Canga é isto? Que vengam lós próximos toros, lós paños
están rojos...
E o Canga responde: - Marcos, los toros no ven el color... Lo rojo és para los ojos de los hombres, para que el circo sea mejor...
E o Canga responde: - Marcos, los toros no ven el color... Lo rojo és para los ojos de los hombres, para que el circo sea mejor...

AI CANGUITA...EU NÃO VOU COM TOURO, INFELIZMENTE VOU DE PATO ROUCO MESMO...
ResponderExcluirO PATO ROUCO É ESSE QUE PROMETEU PASSE LIVRE, MAS ASSINOU ATA CONTRA? AI QUE BURRO, DÁ ZERO PRA ELE.. http://imageshack.us/photo/my-images/201/passelivregean.jpg/
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