(A Pirâmide da Solidão)
Sim: estão sobrando mulheres – pelo menos na Bahia. Salvador seria a pior capital do Brasil para arrumar marido.
Um estudo do Instituto Brasileiro do Instituo Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) revela que o número de mulheres é superior ao de homens, na capital baiana. São 100 pessoas do sexo feminino para 85,3 do masculino.
Como informaram jornais da Boa Terra, Salvador é a pior entre 10 capitais para uma mulher encontrar companheiro, ambos na faixa de 20 a 39 anos. Uma moça reclamou: ”Está faltando homem que preste”.
Já um rapaz, acredita que - devido à escassez dos homens, as mulheres “estão ficando muito pouco exigentes, vulgarizando-se”. Sim, toda generalização é perigosas.
O antropólogo Roberto Albergaria - falando para um jornal de Salvador - está convicto de
que “dados quantitativos seriam relevantes para animais, não para o animal humano, que se baseia em outros critérios neste mercado libidinal”. A demógrafa Elza Berquó usa a expressão “pirâmide da solidão”: Segundo ela, quanto mais velha é a mulher, mais difícil é a possibilidade de ter um relacionamento. Seria o mito e o sonho da juventude eterna? Da mercantilização e da vulgarização das
relações?
A coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher da Universidade
Federal da Bahia (UFBA), Ana Alice Alcântara, afirma que a maioria quantitativa feminina
não representa conquista na esfera de poder da sociedade: “O poder continua nas mãos dos homens, ela diz. Uma estudante de 21 anos afirmou: “Achar homens só para ficar é fácil. Mas eles só querem saber de festa, não têm nenhuma perspectiva de futuro, não investem no profissional”. “O mercado está deficitário”, concorda a publicitária Liz Passos, 38 anos, solteira há dois, que criou um blog sobre relacionamentos. Mas a terminologia é essa: mercado, déficit.
Não trata do humano. Joilson Rodrigues de Souza, Coordenador de Disseminação de Informações do IBGE, informa que a situação está piorando. “Mas o que está acontecendo com os homens desta cidade?", indaga a jornalista Priscila
Chammas.
“Podemos associar esse aumento a dois fatores. Um é o crescimento da violência, que vitima mais homens. O outro é uma maior imigração feminina do interior para a capital”, explica o estudioso do IBGE. Em uma matéria de um jornal de Salvador, há vários depoimentos.
O piloto de avião Nicolas Moresco reclama do excesso de “periguetes” em Salvador. Para ele, “o fato de ter mais mulheres que homens não quer dizer que os homens estão bem servidos. Tem muita bandida. Os homens têm que ficar de olho.”
Generalizações: novamente. Faltando ou sobrando, não estaria haveria um esquecimento do que eu chamaria de “qualidade” nas relações? Ou ”arrumar” alguém apenas para dizer que não está sozinha (o)?
Talvez eu devesse começar o texto indagando: não estão faltando seres humanos de verdade em todos os lugares?
Sim: estão sobrando mulheres – pelo menos na Bahia. Salvador seria a pior capital do Brasil para arrumar marido.
Um estudo do Instituto Brasileiro do Instituo Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) revela que o número de mulheres é superior ao de homens, na capital baiana. São 100 pessoas do sexo feminino para 85,3 do masculino.
Como informaram jornais da Boa Terra, Salvador é a pior entre 10 capitais para uma mulher encontrar companheiro, ambos na faixa de 20 a 39 anos. Uma moça reclamou: ”Está faltando homem que preste”.
Já um rapaz, acredita que - devido à escassez dos homens, as mulheres “estão ficando muito pouco exigentes, vulgarizando-se”. Sim, toda generalização é perigosas.
O antropólogo Roberto Albergaria - falando para um jornal de Salvador - está convicto de
que “dados quantitativos seriam relevantes para animais, não para o animal humano, que se baseia em outros critérios neste mercado libidinal”. A demógrafa Elza Berquó usa a expressão “pirâmide da solidão”: Segundo ela, quanto mais velha é a mulher, mais difícil é a possibilidade de ter um relacionamento. Seria o mito e o sonho da juventude eterna? Da mercantilização e da vulgarização das
relações?
A coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher da Universidade
Federal da Bahia (UFBA), Ana Alice Alcântara, afirma que a maioria quantitativa feminina
não representa conquista na esfera de poder da sociedade: “O poder continua nas mãos dos homens, ela diz. Uma estudante de 21 anos afirmou: “Achar homens só para ficar é fácil. Mas eles só querem saber de festa, não têm nenhuma perspectiva de futuro, não investem no profissional”. “O mercado está deficitário”, concorda a publicitária Liz Passos, 38 anos, solteira há dois, que criou um blog sobre relacionamentos. Mas a terminologia é essa: mercado, déficit.
Não trata do humano. Joilson Rodrigues de Souza, Coordenador de Disseminação de Informações do IBGE, informa que a situação está piorando. “Mas o que está acontecendo com os homens desta cidade?", indaga a jornalista Priscila
Chammas.
“Podemos associar esse aumento a dois fatores. Um é o crescimento da violência, que vitima mais homens. O outro é uma maior imigração feminina do interior para a capital”, explica o estudioso do IBGE. Em uma matéria de um jornal de Salvador, há vários depoimentos.
O piloto de avião Nicolas Moresco reclama do excesso de “periguetes” em Salvador. Para ele, “o fato de ter mais mulheres que homens não quer dizer que os homens estão bem servidos. Tem muita bandida. Os homens têm que ficar de olho.”
Generalizações: novamente. Faltando ou sobrando, não estaria haveria um esquecimento do que eu chamaria de “qualidade” nas relações? Ou ”arrumar” alguém apenas para dizer que não está sozinha (o)?
Talvez eu devesse começar o texto indagando: não estão faltando seres humanos de verdade em todos os lugares?
AhAhAh!Mulheres, o feminismo enganou voces!
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