MPSC ajuiza ação de improbidade referente à Operação Águas Limpas. Entre os acusados está o prefeito de Lages, Elizeu Mattos, apadrinhado político de Luiz Henrique da Silveira.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou ação civil pública contra dez pessoas e a empresa Viaplan Engenharia Ltda. pela prática de atos de improbidade administrativa. A ação civil pública é consequência das investigações envolvendo a Operação Águas Limpas, realizada em Lages.
A ação, ajuizada nesta segunda-feira (13/4), requer a condenação dos réus por atos que geraram enriquecimento ilícito, danos ao erário e violação de princípios da administração pública. Entre os pedidos feitos pelo Promotor de Justiça estão o afastamento do Prefeito Municipal de Lages até a finalização da fase de instrução do processo e a indisponibilidade dos bens de oito dos dez réus. Os outros dois já estão ressarcindo os cofres públicos por meio de pagamentos mensais, conforme acordo com o Ministério Público em termo de colaboração premiada.
Veja os nomes dos acusados:
ELIZEU MATTOS, VILSON RODRIGUES DA SILVA, JAISON LUIZ MENDES OURIQUES, KATIA REGINA BORGES HILLMANN, JOSÉ WOLNEI CONSTANTE, FABRICIO REICHERT, ANTONIO CARLOS SIMAS, FABIANO HENRIQUE DA SILVA SOUZA, ARNALDO SCHERER DOS SANTOS, JULIAN SCHERER SANTOS e VIAPLAN ENGENHARIA LTDA.
A Operação Águas Limpas foi o resultado das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) de Lages que começaram em fevereiro de 2014 e identificaram a existência de organização criminosa voltada ao favorecimento de empresa, com direcionamento de contrato, em troca do recebimento de propina na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa).
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