Por Eduardo Guerini
Com seu baralho de tarô,
tentando adivinhar qual é o
futuro político do governador.
Nem bolas de cristal, búzios ou
cartomantes conseguem decifrar
quem realmente governa
em Santa Catarina.
Em primeiro lugar, se diz surpreendido pela crise que assola Estados e municípios. Mas afinal, ele na campanha não vendeu prosperidade tal como a governanta do Planalto Central??? Agora quer impor austeridade!!! Pois bem, acabe com o cabidário de políticos que usam o aparato do Estado para plataforma eleitoral futura. Seria uma economia e tanto.
Em segundo lugar, sequer tocou na crise da Educação Catarinense, com uma greve prolongada pela negação do Secretário e Governador em cumprir o mínimo legal. Quer retirar gratificações de direito para cumprir aumento legal de fato.
Em terceiro lugar, o caos da saúde, causado por constantes atrasos no pagamento de recursos devidos para hospitais e casas de saúde. O sistema em colapso, nossos governantes preocupados com os recursos enfartados pela baixa arrecadação. Essas são marcas corriqueiras da gestão columbina. Em fato recente, o SAMU não podia atender por falta de combustível. Em tom de deboche, o gestor da província catarinense disse ao repórter que teria que rever o contrato que apresenta preços muitos elevados. Quando sofreu com problemas cardíacos, nosso emérito comandante, foi despachado rapidamente para o Hospital Sírio-Libanês. Enquanto isso, os catarinenses que se acomodem no corredor ou nas macas. Afinal, somos um povo aguerrido e de fibra.
Na segurança pública, a penúria de recursos para combustível, pagamento de plantões , horas extras e refeição, beira o ridículo. O sistema prisional, melhor nem comentar. Enquanto os corruptos atacam o ervanário público, não vemos nenhum deles frequentando as penitenciárias catarinense, promissoras em tortura e péssimas condições existenciais. A secretária de justiça e cidadania mantem um silêncio obsequioso. Para garantir seu futuro político, nada melhor que essa doce penitência.
Na campanha eleitoral, com espectro amplo de partidos políticos, o audacioso marqueteiro permitiu vitória em primeiro turno, e, assim se fez o mostrengo governista, com secretários usando as devidas secretarias e autarquias para loteamento dos seus apaniguados.
Tal como a governanta, nosso governante columbino na província catarina virginal, se porta na atualidade como não fosse responsável por este “Estado de coisas”. Afinal , a reeleição não foi uma vitória sua ou de seu estilo de governar, foi a vitória da mediocridade política que se instalou em Santa Catarina. Nessa circularidade de elites provincianas e seus testas de ferro, as raimundícies columbinas são a expressão nua e crua de como o catarinense é um sujeito pacato e simplório, submetido a lógica do clientelismo e dos favorecimentos que reproduzem essa classe no poder.
Com seu jeito simplório, padrão bonachão e modo de falar clerical, melhor seria cuidar de um botequim de cidade interiorana. Decididamente, Santa Catarina não merecia tal desígnio.
Enquanto as SDR´s florescem, saúde, educação e segurança padecem em Santa Catarina.
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