quinta-feira, 9 de março de 2017

Entidades condenam violência da PM em Sto. Antonio de Lisboa



    O bloco Engenho de Dentro (Sambaqui), a Associação de Moradores de Santo Antônio de Lisboa (Amsal ) e a Associação do Bairro de Sambaqui (ABS), se manifestam sobre a ação policial e o assédio a jornalistas no Carnaval. O jornalista Carlos Damião, do jornal Notícias do Dia, também se manifestou sobre o assunto, assim como o Sindicato da categoria.


Nota do bloco Engenho de Dentro Com relação à matéria “VIOLÊNCIA POLICIAL no Carnaval do distrito de Santo Antônio de Lisboa”, onde imagens do encerramento do evento do Carnaval de Sambaqui 2017, foram veiculadas no PORTAL DE NOTICIAS DAQUI NA REDE, a Sociedade Carnavalesca de Sambaqui, vem a público fazer alguns esclarecimentos:

Anos atrás, o tamanho do evento foi tão grande, que o descontrole gerou violência, desordem e, infelizmente, mortes. Em virtude disso, a diretoria da Sociedade se profissionalizou e buscou um maior engajamento das forças de segurança, a fim de garantir aos foliões e a comunidade de Sambaqui, tranquilidade e segurança durante o carnaval.

Identificamos, que após o encerramento do evento, quando a tropa policial já exaurida após longa jornada de trabalho se retirava, muitas pessoas permaneciam no local dos festejos, ligando carros de som em alto volume mesmo sem autorização, e praticando vandalismo e violência, uma vez que não havia mais controle algum. Isso causava inúmeras reclamações dos moradores.

Foi por solicitação desta Sociedade, que antes de ir embora para o quartel, a Polícia Militar iniciou uma operação pós-evento, para fazer o fechamento principalmente do comércio ambulante, e a não autorização para que carros permanecessem com som ligado. Dessa maneira o público se retiraria para suas casas, deixando o bairro esvaziado e livre de potenciais problemas pós-evento.

Com relação aos excessos dos policiais ao desocuparem as ruas, nos colocamos contrários e com veemência a esse tratamento dispensado aos foliões. E sempre nos colocamos em colaboração com a Polícia para que esse procedimento seja feito de maneira mais cortês e dentro da Lei.

Subscreve, Rafael de Lima, Presidente


Leia mais. Beba na fonte.

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