As delações de funcionários da Odebrecht sobre negócios com o governo Colombo, visto ao vivo e a cores em todas as emissoras de TV do Brasil, são de um detalhamento tão sórdido que deixou todo o mundo estarrecido.
Fernando Cunha e Paulo Welzel relatam desde os primeiros encontros no "apartamento funcional do então senador Raimundo Colombo", até os pagamentos indevidos de R$2 milhões (caixa 2) "com o propósito de realizar projeto de privatização da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento de SC (CASAN)".
Afora a gravidade da situação, o desvio de dinheiro público e os crimes cometidos entre players públicos e privados, o que fica mais evidente nesta história é a lábia do governador Raimundo Colombo.
Conhecido como bonachão, atencioso e camarada, a palavra "não" inexiste no vocabulário de Raimundo Colombo. Jamais nega alguma coisa a alguém e sempre responde de forma otimista tipo: - o dinheiro já está na conta!
Colombo de um limão faz uma limonada. É capaz de tomar a maior ré e logo aparecer impassível com cara de paisagem. Essas particularidades da personalidade do nosso governador ficaram evidentes em vários momentos do seus quase 7 anos de governo em SC.
Lembro de uma passagem relatada pelo folclórico e sábio "Tio Bruda", conterrâneo de Raimundo Colombo, intitulado "Tio Bruda e o "papagaio" do Colombo". (clique e leia!
Em certo momento, Tio Bruda, ao telefone, me diz:
- Tio Canga, na história toda de Santa Catarina, os governo conseguiram acumular uma dívida de R$ 10 bilhões. E olha que se esbaldaram, fizeram festa pra todo o lado, viajaram o mundo todo, deram dinheiro pras empreiteiras de amigos, lançaram letras falsas do governo, e o furo ficou em R$ 10 bi. Agora o Raimundo pegou um "consignadozinho" de R$ 7 bi ???!!!!! E ainda faz festa e aparece mais facero que centopeia de sapato novo!!!!!!
Dobrou a dívida do Estado e ainda fez festa para comemorar.
Lendo hoje o blog do Milton Barão, lageano que nem o governador, me deparei com a seguinte manchete: Passeava com cãozinho no Tanque e caiu no golpe do bilhete.
Imediatamente pensei: O Raimundo vendeu o bilhete premiado para a Odebrecht e não entregou a CASAN.
Esse é o Raimundo!
Aliás, alguém viu o Raimundo por aí?
O home sumiu!
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