Recebi ontem um comentário sobre post publicado aqui em janeiro de 2009. Não sei como as pessoas encontram publicações tão antigas no blog. Acredito que por acidente em buscas pelo google.Isso já aconteceu várias vezes.
Publico aqui o cometário do meu novo leitor que assinou como Felipe e o post que o inspirou:
Felipe deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Ne Me Quitte Pas":
Eu ouvi NE ME QUITTE PAS pela primeira vez na mini série "Presença de Anita" logo me encantei pela música mas não tive interesse de procura-la para escutar novamente, pois tinha apenas 8 a 12 anos. Novamente com 17 a 18 anos ouvi a música na mini série Maysa, dessa vez com mais idade eu me apaixonei pela música e depois de um ano resolvi buscar a tradução. Ao ver a letra tomei um "Choque na Alma", pois a letra me tocou profundamente, quase cheguei ao óbito espiritual, pois imaginei o quanto Jacques Brel devera estar sofrendo com sua decepção amorosa. Agora toda vez que chego em casa ligo o computador eu ouço "NE ME QUITTE PAS". Obrigado pelo espaço para eu expresar a paixão q virou AMOR pela música NE ME QUITTE PAS. GRATO
Publico aqui o cometário do meu novo leitor que assinou como Felipe e o post que o inspirou:
Felipe deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Ne Me Quitte Pas":
Eu ouvi NE ME QUITTE PAS pela primeira vez na mini série "Presença de Anita" logo me encantei pela música mas não tive interesse de procura-la para escutar novamente, pois tinha apenas 8 a 12 anos. Novamente com 17 a 18 anos ouvi a música na mini série Maysa, dessa vez com mais idade eu me apaixonei pela música e depois de um ano resolvi buscar a tradução. Ao ver a letra tomei um "Choque na Alma", pois a letra me tocou profundamente, quase cheguei ao óbito espiritual, pois imaginei o quanto Jacques Brel devera estar sofrendo com sua decepção amorosa. Agora toda vez que chego em casa ligo o computador eu ouço "NE ME QUITTE PAS". Obrigado pelo espaço para eu expresar a paixão q virou AMOR pela música NE ME QUITTE PAS. GRATO
18 Janeiro 2009
Ne Me Quitte Pas
A minisérie Maysa, exibida recentemente pela TV Globo, me trouxe lembranças incríveis da juventude. Conheci a música de Jacques Brel em sala de aula, Ginásio Prof. José Diehl, em Quaraí. A professora de francês, Mariazinha Trindade, além da voz grossa e jeito de homem, tinha fama de braba . Bobagem! Era maravilhosa e à frente de seu tempo. Usava calças compridas (não no colégio) e sentava na mesa para falar do seu idioma preferido: o francês. Me apaixonei pela língua e nunca mais esqueci a letra - que ela dizia ser a mais longa da história da música - de Ne Me Quitte Pas. Ouvíamos na voz de Edith Piaf e fomos abrigados a decorar.
Dna. Mariazinha carregava um toca-discos que mais parecia uma frasqueira. Metade de couro vermelho e outra metade casca de ovo. Quando abria aquela vitrola era uma maravilha. Sempre tinha música em sua aula. Foi vista, certa vez, na garupa de uma lambreta: vestia slack preto, blusa verde, um lenço petit pois no pescoço e uma boina preta.
Sobre a Maysa lembro de um Long Play que tínhamos em casa. Era dos meus irmãos 10 anos mais velhos. Mais tarde, soube que Maysa Matarazzo teria frequentado nossa paragens. Visitava com frequência uma fazenda do presidente Jango Goulart em Rivera, Uruguai.
Maysa não era fraca. Um trem sem maquinista com uma voz poderosa. A sua versão de foi trilha sonora do filme Ne Me Quitte PasLa Ley del Deseo do espanhol Pedro Almodóvar em 1987. O filme fez um grande sucesso exibido em diversos países e premiado em vários festivais internacionais. Por isso a sua versão da música de Brel talvez seja a mais famosa e conhecida hoje no mundo.
Jaime Monjardim, seu filho e diretor da minisérie, talvez tenha exocizado o seu passado com este belíssimo trabalho. Abandonado por Maysa, ficou 10 anos em um internato na Europa.
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