Rolando na internet esta "aula" de português que tenta acabar com o polêmico desejo da presidente Dilma de ser chamada de presidenta. Já li que a professora Rita Moro é formada em Engenharia e não em lingua portuguesa. Mas uma engenheira pode ser boa em português.
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Augusto J. Hoffmann deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Presidente ou presidenta?": Esse Brasil tão diverso! Mas que a explicação da Dra. Engenheira Miriam Rita Moro Mine tem um sentido pejorativo, isso tem.
Segundo a explanação, pormenorizada, no link http://revistalingua.uol.com. br/textos.asp?codigo=12196, a questão é interessante: "Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República."
E faz um ensaio sobre o caráter político para o tratamento:
" - Algumas vezes, o feminino ganha ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou, embora o dicionário registre! Usar "presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. "Presidenta" pode valorizar a mulher, mas também pode transferir a ela uma certa visão de "mulher durona".
Agora, falando mais sério: enquanto a inflação volta e o Colombo loteia os últimos cargos, o que temos de novidade?
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Augusto J. Hoffmann deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Presidente ou presidenta?": Esse Brasil tão diverso! Mas que a explicação da Dra. Engenheira Miriam Rita Moro Mine tem um sentido pejorativo, isso tem.
Segundo a explanação, pormenorizada, no link http://revistalingua.uol.com.
E faz um ensaio sobre o caráter político para o tratamento:
" - Algumas vezes, o feminino ganha ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou, embora o dicionário registre! Usar "presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. "Presidenta" pode valorizar a mulher, mas também pode transferir a ela uma certa visão de "mulher durona".
Agora, falando mais sério: enquanto a inflação volta e o Colombo loteia os últimos cargos, o que temos de novidade?
Esse Brasil tão diverso! Mas que a explicação da Dra. Engenheira Miriam Rita Moro Mine tem um sentido pejorativo, isso tem.
ResponderExcluirSegundo a explanação, pormenorizada, no link http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12196, a questão é interessante: "Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República."
E faz um ensaio sobre o caráter político para o tratamento:
" - Algumas vezes, o feminino ganha ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou, embora o dicionário registre! Usar "presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. "Presidenta" pode valorizar a mulher, mas também pode transferir a ela uma certa visão de "mulher durona".
Agora, falando mais sério: enquanto a inflação volta e o Colombo loteia os últimos cargos, o que temos de novidade?
Ola... Adorei o Artigo, muito bom! Estou publicando Seu artigo no meu blog como dica de português para meus alunos, claro... o link direciona a seu blog. Um abraço...
ResponderExcluir