reconheço que estou em dívida mas a falta de informações da viagem se deve à difícil tarefa de conciliar as andanças e descobertas maravilhosas pela Itália com a rigidez da rotina de um blog do cotidiano.
Largo Federico Fellini
final da Veneto
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O meu estilo aventureiro da viajar gera alguns percalsos que acabam tomando muito tempo no planejamento dos próximos destinos. Viajar assim é legal. Vou onde quero, na hora que quero e quando quero. Viajo como toco a minha vida, sem amarras, sem patrões e sem horários. É mais livre, porém muito mais trabalhoso. Nem sempre temos o melhor hotel e os meios de transporte nas datas e horários que queremos.
Harry's Bar charme na Veneto |
Via Veneto
Tinhamos tempo para ainda dar uma banda por Roma. Malas no guarda bagagem, que aliás é super organizado e com esteira com raio-x como nos aeroportos, e pé na rua de novo. Pegamos, dentro da Roma Termini, um metrô até a Via Veneto, uma das ruas mais famosas e caras da Europa.
Eternizada no filme A Dolce Vita, de Federico Fellini, a Via Vitorio Veneto é curta, arborizada e charmosa. O passeio valeu cada centavo, foi lá que tive a primeira experiência com a pizza genuinamente italiana. E não foi num dos caros restaurante com gazebos nas calçadas. Comemos de pé mesmo em um lugar onde a pizza é vendida em pedaços oferecidos nas vitrines. Delicia!
Escultura no centro de Florença |
A estação principal da capital italiana, Roma Termini, com conexões para trem, ônibus e metrô, embora gigantesca, é super bem sinalizada. Zero dificuldade para achar passagens que se compram em máquinas de auto atendimento, guichês e agências de turismo. A estação é um shopping com todo o tipo de lojas de grife e serviços.
Às 16:50h, pontualmente o super trem partiu em direção a Florença. E que trem! Limpo, silencioso, rápido e espaçoso. Poltronas numeradas, wi-fi, ar-condicionado e tomada para carregar celulares, tablets, leptops e afins. Um paraíso para um dependente tecnológico como eu. Estou plugado com o mundo, amigos, filhos e leitores o tempo todo. Falta de bateria e conexão com a internete é o meu calvário.
As 18:20h da tarde estávamos na estação central de Florença, ao lado do centro histórico desta cidade fabulosa. Saímos da estação e fomos direto a um central de informações turísticas.
O atendimento? Bem, é algo impensável de tão amistoso e profissional. Mostra uma cidade voltada de forma séria e competente para a indústria do turismo. A atendente perguntou em qual hotel estávamos hospedados e ligou imediatamnte para o Sheraton Firenzi Hotel avisando que dois hóspedes haviam chegado necessitando de transporte. O que foi imediatamente providenciado pelo hotel.
Florença...bem, é um caso a parte. Amanhã conto para vocês a relação de amor que tive com esta cidade. Até uma Kibelândia, no centro histórico da cidade, a gente arrumou!
Fim desta tarde em Florença. Colírio! |
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