Catedral gótica Sta. Maria del Fiore, centro de Firenzi, pracabá! |
Perseu com
acabeça da Medusa
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Despedida de Roma maravilhosa, chegada em Florença, passeio com carro alugado até Siena e partida para Veneza de trem hoje...ufa!
Oh! Férias corridas...essas, ehehehehe!
A chegada em Florença, dia 20, foi com sol e muita caminhada. Em uma incursão rápida de reconhecimento fomos até a praça São Marcos, passamos pela Capelle dos Médicis, Basílica São Lorenzo e chegamos no centro nervoso da cidade: a Piazza della Signoria onde está o Pallazzo Vecchio, o mais importante prédio da cidade. Atualmente é a sede da capital da Toscana e abriga o museu Vecchio com obras de Michelangelo, Giorgio Vasari e Agnolo Bronzino.
Florença é considerada o berço do Renascentismo italiano. Aqui nasceu um dos seus grandes artistas: Dante Alighieri, autor da Divina Comédia...só isso!
Detalhe de afrescos e esculturas do interior do Palazzo Vecchio |
A Piazza della Signoria foi o local escolhidos por nós em todos os fins de tarde em Florença. Caminhávamos pela cidade visitando museus, lojas e bares. Ao cair da tarde, já cansados, nos encaminhávamos para a nossa "Kibelândia florentina". Kibelândia é meu bar cotidiano em Florianópolis. Tem semelhança com Florença - guardadas as devidas proporções - na antiguidade: é o mais antigo bar de Floripa, eheheheheh!
Sentar no Café Rivoire, de frente para o Palazzo Vecchio, admirando a réplica do Davi, de Michelangelo e uma enormidade de esculturas gigantes em mármore que rodeiam a praça, não preço! É muita arte para os olhos!
Ao lado, um companheiro de viagem respondeu:
- Esses caras não tinham mais o que fazer. Só faziam isso. Sá faziam arte.
Não pudemos deixar de rir com o comentário, mas a verdade é que se pensarmos no tempo e mão de obra empregados na produção daquelas construções, esculturas e obras de arte, é algo inexplicável! Mas é claro que eles faziam outras coisas. Guerras por exemplo. Guerreavam o tempo todo.
Um exemplo disso eram as disputas entre Florença e Siena. As duas cidades estavam sempre em disputas pelos limites das suas fronteiras. Reza a lenda que para acabar com a pendenga criaram um jogo para resolver pacíficamente a situação.
Concordaram que numa determinada manhã, quando o galo cantasse, um cavaleiro sairia de Florença em direção a Siena e outro de Siena rumo a Florença. O ponto em que os dois se encontrassem seria a fronteira entre as duas cidades. Siena escolheu um galo branco, saudável, que foi fartamente alimentado e paparicado. Já Florença selecionou um pretinho esquálido, morrendo de fome. Aconteceu que o galo preto acordou primeiro, "morto da fome", e botou a boca no trombone, foi o primeiro a cantar, muito antes do sol nascer. Logo, o cavaleiro florentino saiu na frente do de Siena, cujo galo paparicado, só cantou muito mais tarde. O cavaleiro florentino chegou a 12 quilômetros de Siena, - quase entrando na cidade.
O acordo foi respeitado e o limite entre as duas cidades ficou sendo ali mesmo. Quase todo o território entre as duas cidades ficou sob o domínio da República Florentina. É nessa região que se produz o Chianti Clássico. Os produtores desta região, cerca de 20, criaram um consórcio que tem como simbolo o Gallo Nero, àquele magro "morto da fome" que hoje certifica e dá garantia de qualidade aos vinhos da região.
Estamos agora em um trem rápido à caminho de Veneza após passar um dia em Siena para onde fomos com um Smart alugado Neste momento, vendo as fotos, é difícil não querer voltar. Siena é uma pequena cidadela medieval, totalmente preservada.
As vielas e escadarias nos levam, sempre subindo, à Piazza Il Campo, a principal da cidade. A praça, em formado de D, é inclinada para o centro formando um anfiteatro gigantesco e tem à sua frente o Palazzo Público com sua célebre Torre del Mangia. A torre tem 102 metros de com uma escadaria estreita que foi galgada degrau a degrau por este "atleta". Só de pensar ficou exausto. Mas a vista panorâmica da cidade é maravilhosa, valeu à pena.
Um exemplo disso eram as disputas entre Florença e Siena. As duas cidades estavam sempre em disputas pelos limites das suas fronteiras. Reza a lenda que para acabar com a pendenga criaram um jogo para resolver pacíficamente a situação.
Concordaram que numa determinada manhã, quando o galo cantasse, um cavaleiro sairia de Florença em direção a Siena e outro de Siena rumo a Florença. O ponto em que os dois se encontrassem seria a fronteira entre as duas cidades. Siena escolheu um galo branco, saudável, que foi fartamente alimentado e paparicado. Já Florença selecionou um pretinho esquálido, morrendo de fome. Aconteceu que o galo preto acordou primeiro, "morto da fome", e botou a boca no trombone, foi o primeiro a cantar, muito antes do sol nascer. Logo, o cavaleiro florentino saiu na frente do de Siena, cujo galo paparicado, só cantou muito mais tarde. O cavaleiro florentino chegou a 12 quilômetros de Siena, - quase entrando na cidade.
Piazza Il Campo, a principal de Siena |
Estamos agora em um trem rápido à caminho de Veneza após passar um dia em Siena para onde fomos com um Smart alugado Neste momento, vendo as fotos, é difícil não querer voltar. Siena é uma pequena cidadela medieval, totalmente preservada.
As vielas e escadarias nos levam, sempre subindo, à Piazza Il Campo, a principal da cidade. A praça, em formado de D, é inclinada para o centro formando um anfiteatro gigantesco e tem à sua frente o Palazzo Público com sua célebre Torre del Mangia. A torre tem 102 metros de com uma escadaria estreita que foi galgada degrau a degrau por este "atleta". Só de pensar ficou exausto. Mas a vista panorâmica da cidade é maravilhosa, valeu à pena.
Duomo de Siena projetada e construída entre 1215 e 1263 |
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