Foto tirada em dia nublado da ponte de Rialto, quase começo do Grande Canal, Veneza |
Chegamos na estação, compramos as passagens para Veneza no balcão da Trenitália, para às 14:30h daquela 3ºfeira. Filas no balcão e nas máquinas de auto atendimento, em todo lugar, mas a fila anda. Todos as chegadas e partidas são anunciadas em grandes painéis eletrônicos e por um sistema de som. Avisados inclusive os atrasos, como foi o caso do nosso trem para Veneza.
Duas horas depois de uma confortável viagem em trem de alta velocidade, chegamos à estação Veneza/Mestre. Dois minutos de caminhada nos instalamos no Hotel Roberta. Um 3 estrelas limpo, confortável, ao lado da estação de trem, banho privativo e custo benefício excelente: 100 euros/dia para duas pessoas.
Curiosos para conhecer a cidade, largamos as malas e, em uma máquina de auto atendimento, compramos nossas passagens (1,20 euros) para a cidade às 19:30h. A ligação de Mestre com Veneneza se dá por ferrovia/rodovia em uma extensão de 4 km que se percorre de trem em 15 minutos.
Vista do Grande Canal |
Aí minha gente, mesmo de noite, sentimos o poder de Veneza. Mágica, fervilhante de gente, de barcos, de comércio por suas piazzas ligadas por vielas que abrigam palácios, igrejas, museus, estátuas, fontes, bares e restaurantes em uma profusão impressionante! As pontes sobre os intermináveis canais que serpeiam pela cidade são outro show à parte! E gente...gente ...gente de todos os lugares do mundo!
Diante daquele labirinto de pequenas ruelas e becos medievais nos pareceu impossível chegar ao nosso destino: Praça de São Marcos. Estávamos na estação de Veneza a uns quatro quilômetros. Pedimos informações a uma menina que nos disse: - sigam as placas amarelas nas paredes que indicam Rialto e San Marcos. Não deu errada! Embora Veneza seja um labirinto interminável é fácil se locomover pela cidade das águas. É só seguir as placas...ou perguntar aos universitários.
Entre o terminal de trem (estação Sta. Lucia), a Ponte de Rialto e a Praça São Marcos tudo acontece em Veneza. A cada final de ruela se encontra uma praça com restaurantes e lojas cheias de gente. Lá pelas 9 da noite pegamos um vaporeto na frente do restaurante onde jantamos. A viagem saiu de graça devido ao horário, acho. Não havia bilhete para comprar nas máquinas e ninguém nos cobrou nada. Navegamos pelo Canale della Giudecca, passando por gigantescos transatlânticos fundeados na baía de São Marcos e logo entramos no Grande Canal e em 20 minutos estávamos na estação de trem para Mestre.
Na chegada ainda fui ao cassino da cidade e tive uma noite generosa no jogo. No outro dia cedo estávamos novamente em Veneza. Mapa na mão e pé na estrada seguimos, desta vez, por um caminho diferente para chegar à Praça São Marcos. Nos foi indicado por um garçom na noite anterior. Começa com o nome de São Geremias e vai trocando até chamar-se Strada Nova. A história é a mesma. Ruelas, piazzas, pontes, comércio e restaurantes em todo o trajeto.
No meio do caminho encontramos a Basílica de San Giovanni e Paolo. Por apenas 10 euros nos deliciamos com as obras de arte e um ambiente que cair o queixo. Deslumbrante, com monumentos e pinturas como uma estátua bizantina Virgem da Paz, tida como milagrosa. Além disso, tem um pé de Santa Catarina de Siena que é a sua principal relíquia. Pinturas de Giovanni Bellini, Pietro Lombardo, Veronesi e Giovanni Piazzetta.
Em seguida chegamos à praça e entramos na Basílica de São Marcos, a mais famosa de Veneza e uma das grandes relíquias da arquitetura bizantina. Tem as paredes recobertas por mosaicos de ouro, bronze e pedras variadas. O piso é do século XII. Uma mistura fascinante de mosaico e mármore com desenhos de animais. Só vendo!
Com a alma enriquecida de tanta beleza e arte, fomos almoçar por ali mesmo de frente para o Grande Canal. Pedimos um vinho, omelete, salada e espaguete com frutos dos mar. No cardápio foram introduzidas duas viúvas argentinas muito queridas. Puxei assunto e converssamos um monte. Veraneiam todos os anos em Florianópolis. Uma tem até um apartamento em Bombinhas. Como havíamos estado recentemente em Buenos Aires, a conversa rolou frouxa sobre política e economia já que futebol é um tema proibido entre nós e los hermanos.
Bem, três dias em Veneza é um tempo legal para conhecer suas belezas e chutar latas pelas vielas da cidade. Foi aí que encerramos nossa maravilhosa passagem pela Itália. Roma, Firenzi, Siena e Veneza, cada uma do seu jeito, porém belas e inesquecíveis.
Agora é Eslovênia e Áustria.
Diante daquele labirinto de pequenas ruelas e becos medievais nos pareceu impossível chegar ao nosso destino: Praça de São Marcos. Estávamos na estação de Veneza a uns quatro quilômetros. Pedimos informações a uma menina que nos disse: - sigam as placas amarelas nas paredes que indicam Rialto e San Marcos. Não deu errada! Embora Veneza seja um labirinto interminável é fácil se locomover pela cidade das águas. É só seguir as placas...ou perguntar aos universitários.
Gôndolas e a Ponte dos Suspiros |
Teto da Basílica de S. Giovanni e S. Paolo |
No meio do caminho encontramos a Basílica de San Giovanni e Paolo. Por apenas 10 euros nos deliciamos com as obras de arte e um ambiente que cair o queixo. Deslumbrante, com monumentos e pinturas como uma estátua bizantina Virgem da Paz, tida como milagrosa. Além disso, tem um pé de Santa Catarina de Siena que é a sua principal relíquia. Pinturas de Giovanni Bellini, Pietro Lombardo, Veronesi e Giovanni Piazzetta.
Em seguida chegamos à praça e entramos na Basílica de São Marcos, a mais famosa de Veneza e uma das grandes relíquias da arquitetura bizantina. Tem as paredes recobertas por mosaicos de ouro, bronze e pedras variadas. O piso é do século XII. Uma mistura fascinante de mosaico e mármore com desenhos de animais. Só vendo!
Detalhe na porta de entreda da basílica |
Bem, três dias em Veneza é um tempo legal para conhecer suas belezas e chutar latas pelas vielas da cidade. Foi aí que encerramos nossa maravilhosa passagem pela Itália. Roma, Firenzi, Siena e Veneza, cada uma do seu jeito, porém belas e inesquecíveis.
Agora é Eslovênia e Áustria.
Afrescos em ouro e bronze adornam o interior da Basílica de São Marcos |
...a trilha sonora tá "dimash"......play de songs.
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