Por Eduardo Guerini
Em decurso de prazo para conceder
“habeas-data” para um cidadão
com justa indignação.
Como todo cidadão brasileiro, a apelação e manutenção de benesses para quem manipula o poder com desejos totalitários e autoritários, nos colocam na condição de cúmplices cotidianos com a impunidade, com a malversação de recursos públicos, e, consequentemente com a manutenção de uma “canalha política” que insiste em ludibriar a opinião pública, alegando a presumida inocência.
Nessa ditadura do cotidiano, somos jogados na masmorra de um sistema seletivo que pune miseráveis, abarrotando penitenciárias e torturando cidadãos que deveriam ser tutelados pelo Estado com políticas de inclusão, não de exclusão social. A consequência desse sistema punitivo injusto se evidencia na modorrenta condição de precariedade e humilhação, para não dizer a torturante condição de humanidade das vitimas de um sistema corrupto e degenerado.
Somos uma republiqueta de concede títulos e genuflexões para corruptos e seus corruptores, estampando no colunismo político nossa hipócrita geração de acovardados e acanalhados gestores, representantes políticos e magistrados, permissivos.
E assim, indulgentes com o crime, procrastinadores com tempo da corrupção, nos tornaram lenientes com a injustiça que grassa a sociedade brasileira, interrompendo a construção da cidadania e dos direitos fundamentais. A vida é um processo!!!
É importante que haja justiça no caso do mensalão, mas, mais importante, é que sejam denunciadas as mais diversas formas de compra de votos hoje existente, tanto nas esferas municipais, estaduais e federais.
ResponderExcluirÉ necessário que se investigue e que se dê conhecimento à população como são feitas as leis, o porquê de determinado deputado/vereador ou partido tomam determinadas decisões, isto é, quais os verdadeiros motivos que estão por trás dessas condutas, pois muitas vezes não é o interesse público que está sendo defendido.