Quem assiste às sessões da Câmara de Vereadores de Florianópolis não tem como não reparar na “performance” do vereador Renato Geske, do PSD, partido do prefeito e do governador. Suplente que assumiu a vaga do colega Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko, afastado por causa da Operação Ave de Rapina, Geske por mais de dois anos foi o coordenador do projeto Prefeitura no Bairro, uma das meninas dos olhos da administração Cesar Souza Junior.
Assim que assumiu, o vereador rivalizava com o líder do governo Dalmo Menezes (PP) na defesa da prefeitura. Às vezes, de tão eloquente a defesa, chegava a ser chamado de ser mais líder do que o próprio líder do governo. De uma hora para outra, como que num passe de mágica, tudo mudou.
De aliado, passou a atuar alinhado com a oposição, a votar contra projetos do Executivo, a convocar membros do governo para explicações, entre outras ações que o deixam desconfortável dentro do próprio partido.
O motivo da metamorfose? Teve negado seu pedido para indicar o intendente da Lagoa da Conceição, região onde tem sua base eleitoral. Por essas e outras o vereador Renato é o chamado Biruta de Aeroporto, muda não conforme o vento, mas conforme seus interesses pessoais.
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