Sala da calaveragem na Quinta de Bolivar |
Terra da Shakira, do Gabo Garcia Márquez, do Fernando Botero, do Pablo Escobar, do Montoya, do Higuita e do meu amigo Don José Avelino, motorista de táxi que fica no ponto em frente ao Museu do Ouro, na Candelária, centro histórico de Bogotá.
Cheguei na segunda-feira 16, à noite. Peguei um táxi na saída do aeroporto El Dorado. O taximetrista se chamava Ramiro Delgado, traído no nascimento: era gordo. Porém simpático, me ganhou de saída elogiando o meu "excelente" español. Na fala, tinha um certo acento...sincero, infantil, mas não ingênuo, na voz. Característica que fui percebendo nos colóquios que se sucederam na sequência com outros motoristas, recepcionistas do hotel e pessoas que caço nas rua para puxar um assunto.
A princípio desconcertado, aos poucos fui relaxando e tentando não racionalizar sobre a origem daqueles conversas sem maldades, sem venda de imagem, sem elaboração que quando acontece te faz despender muita energia tentando entender o que realmente a pessoa está querendo te dizer. Parecem puros. Tranquilos e sem escolher palavras, sem fazer força te dizem: somos assim!
Sem precisar me precaver para decifrar o que vem do outro lado, relaxo, e também começo a ser eu. E aí me sinto daqui!
Bem, aqui já são 00:39 horas. No Brasil 3:39h. Cheguei à pouco do Cassino Rock & Jazz, que fica ali na Zona Rosa, perto aqui do hotel.
Jogador só conta quando ganha. Hoje ganhei. Sabem quanto? 1 milhão e 250 mil pesos colombianos!
Estou feliz e vou dormir. Este breve relato serve para dar um trailler sobre a minha passagem por esta terra latino americana, relato que já me foi cobrado por leitores do blog.
Tem muito mais pela frente. Coisas fantásticas que em pouco tempo de Bogotá me deixou extasiado, surpreso...e daqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário