por Emanuel Medeiros Vieira
Em homenagem a Celso Martins
MIL MEMÓRIAS VIERAM À MINHA CABEÇA.
CONHECI-O QUANDO VOLTEI À ILHA, JANEIRO DE 1972, E LOGO NOS TORNAMOS GRANDES AMIGOS.
Criamos jornais alternativos, boletins, cooperativas, o diabo, na luta contra a ditadura.
FIZ A APRESENTAÇÃO DO SEU PRIMEIRO LIVRO DE POEMAS, EM 1981 INTITULADO "VIDA DURA"- tocante obra (inventário de uma geração).
E depois, a amizade ficou granítica. ETERNA.
Nem a morte nos separa.
Vai comigo à eternidade.
Celso Martins:
Foi um combatente,
um lutador, de associações, DEU VOZ AOS ANÔNIMOS DE SAMBAQUI, DE SANTO
ANTÔNIO, DE TODA A REGIÃO, com um carinho imenso pelas figuras "sem
nome", pelas festas de raiz açoriana, o Divino,
as farinhadas, fotografando, escrevendo etc.
SEGUIU AS LIÇÕES DE TOLSTÓI: PARA CONHECERES O MUNDO, CONHECE A TUA ALDEIA.
SUA OBRA SOBRE A REPRESSÃO BRUTAL DA OPERAÇÃO "BARRIGA-VERDE" É FUNDAMENTAL. SEM EXAGERO: JÁ É UM LIVRO CLÁSSICO DO PERÍODO.
Lembro DEMAIS dos combatentes (esqueço nomes- me perdoa) já
"encantados" e lutaram junto com o Celso, contigo, conosco: queridos
amigos, como Vera, Rosana, Aristeu, Adolfo, Motta, Jarbas, Galotti,
Cirineu, Marcos, Verzolla e tantos outros, que a memória resiste
em lembrar. MAS ESTÃO TODOS NO MEU CORAÇÃO!*
*RELEVA OS MUITOS ERROS DE DIGITAÇÃO E OS OUTROS.
*RELEVA OS MUITOS ERROS DE DIGITAÇÃO E OS OUTROS.
PELO CÂNCER (sem vitimismo) estou com dificuldade de escrever.
CELSO MARTINS, MARGARETH, ANITA: presentes!!!!!
E FAÇO A PERGUNTA FINAL:
amigo Celso - O QUE ESTA MORTE FARÁ COM TANTA VIDA?
(BRASÍLIA, 11 DE OUTUBRO DE 2018)
Nenhum comentário:
Postar um comentário