disse meu irmão ao telefone às 10 da manhã. Está vindo de Quaraí, fronteira com o Uruguay. Vem com a mãe que passa as Festas conosco. Mas o mais maravilhoso disto tudo, além da chegada da mãe que sempre é uma festa, é a encomenda: un cordero lechal !
É o cordeiro que ainda não foi desmamado, de mais ou menos 5 a 6 semanas de idade e com peso entre 5 a 8 quilos. O sabor e a textura do lechazo é algo inigualável em se tratando de carne. O hábito de comer carne de cordeiro é um dos mais antigos da humanidade. Lá em Quaraí, então, nem se fala!
Dizem que a melhor época de se comer o cordeiro é na primavera pois a ovelha se alimenta de pasto recém brotado. Em se tratando de pasto, aquela região da Fronteira Oeste do RS, Uruguay e Argentina tem as melhores pastagens do mundo. Existe ali a região chamada Mesopotâmia, onde o rio Uruguai faz o papel do Tigre e do Eufrates, inundando tudo e depois deixando só a ressaca, ou humus deixando a terra adubada e pronta para nos dar as melhores pastagens.
Este cordero dedico ao amigo jornalista e escritor Janer Cristaldo que em recente viagem pela Espanha, mais uma vez, me encheu a boca de água ao relatar sua degustação de um cordero lechal.
"Chegará o dia em que não conseguirei mais subir Toledo a pé. Será o fim dos tempos. Por enquanto, ainda não chegou. Enquanto não chega, visitamos aquela catedral magnífica que me faz chorar. Mais o Aurélio, é claro, restaurante onde imperam as perdizes toledanas, o cochinillo e o cordero lechal".
E há ainda, na Espanha, o cordero pascual, alimentado com tomilho. No sul da Argentina, tem ainda o cordero patagônico, que se alimenta de musgos e líquens.
J.L.CIBILS deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Cordeiro de deus...":
Caro Canga, esta tua culinaria, lembra quando gurí, lá em Camaguã, minha familia toda provinda de estancias do Uruguay, tinhamos o costume no final do ano fazer um belo churrasco com "Nonato", voce com seu "lechazo" e eu lembrando de minha infancia, de como se fazia este belo churrasco com um terneiro tenrro.
Que interesante nossas memorias, passa um filme, de tantas lembranças boas da lida do campo.
Caro Canga, esta tua culinaria, lembra quando gurí, lá em Camaguã, minha familia toda provinda de estancias do Uruguay, tinhamos o costume no final do ano fazer um belo churrasco com "Nonato", voce com seu "lechazo" e eu lembrando de minha infancia, de como se fazia este belo churrasco com um terneiro tenrro.
ResponderExcluirQue interesante nossas memorias, passa um filme, de tantas lembranças boas da lida do campo.
CANGA ME LIGA PARA ESTE CODEIRO AI
ResponderExcluirSEU ESGANADO
PAULO DUTRA