domingo, 27 de dezembro de 2009

A Noiva da Morte


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   Durante a cordeirada de sábado passado, meu irmão recém chegado da fronteira me contou de suas andanças lá por Artigas (Uruguay). Estava feliz pois havia encontrado vários amigos que não via há anos e um em especial: Nelci Baldessari.
   
   Na verdade o Nelci era amigo do nosso Pai, o guarda Rubim.
O Éio, meu irmão, estava de compras e “olhando as modas” nas vitrines dos Free Shopps de Artigas quando viu várias motos estacionadas em frente a um café. Motoqueiro, chegou para admirar as máquinas e com surpresa encontrou a “Noiva da Morte”, uma Triumph preta, que povoou nossos sonhos de adolescência. Era a moto no Nelci !

   Conversaram sobre motos, viagens e aventuras passadas quando Nelci relatou que estava terminando seu segundo livro, onde o nosso pai era um dos personagens.

   Resulta que lá em 1961, quando da renúncia de Jânio Quadros, o “guarda” Rubim (o pai era guarda aduneiro de fronteira) e o Nelci estavam em São Paulo comprando um motor para um ônibus, Ford F-600.

   Estas histórias o Pai sempre nos contava mas não lembrávamos com quem estava em São Paulo. Daí, com renúncia do Jânio e os militares ameaçando não permitir a posse do vice-presidente João Goulart que se encontrava na China, (além de china ainda comunista!) o guarda Rubim, presidente do PTB em Quarai, decidiu descer para Porto Alegre onde Leonel Brizola organizava a resistência ao golpe militar que a “gorilada” já preparava.

   O Pai participava, então, da Campanha da Legalidade, liderada pelo governador do RS, Leonel Brizola. Pai e Nelci, até onde o pai nos contou, andaram pelo Palácio Piratini, e depois embarcaram o motor do F-600, em um avião cessna e se mandaram para a fronteira. Teriam tirado as duas portas traseiras do teco-teco, onde acomodaram o motor, atravessado.

   Na chegada em Quaraí, chovia torrencialmente e o piloto ficou com receio de aterrizar naquele campo tomado pela água. O pai falou que podia fazê-lo com segurança. Havia sido Guarda Campo no pequeno "campo de aviação" da cidade, no tempo em que a Varig ainda cobria as pequenas cidades da fronteira.

   Bem, essas e outras histórias serão lançadas brevemente no livro do Nelci Badessari. Espero ansiosamente pelo livro. Depois de lê-lo contarei mais detalhes a vocês.
Por Nelci Baldessari

Cómo conocí a Che Guevara
"No quiero sentirme mañana enmudecido, horrorizado, avergonzado y culpable de no tener la valentía que tiene él de tirar a matar".

Estaba muy frio aquel día de agosto del ´61 en que conduciendo un automóvil Volkswagen del año ´59, llevaba en dirección a Montevideo a doña Sonia, madre de Vera, quien había sufrido un problema cerebro vascular de importancia. Nos alojaríamos en el apartamento de Vera, quien ese año había empezado sus estudios en derecho en la Universidad de la República.
Cabe decir que conocía muy bien los padres de Vera. Don Kaufman, hombre ilustrado que se casó con la hija de padres portugueses (profesora en ese idioma) oriundos de la ciudad de Colonia en Uruguay.
Ella fue mi profesora en primario y me atendía con amabilidad suma cuando llevaba su Volkswagen de alguna revisión, pues don David fue uno de mis primero clientes como mecánico especialista en esa marca de autos. En esas ocasiones, la señora siempre me invitaba con algo de comer.
La señora Sonia era una mujer de carácter dulce, devota a la religión, llegada a interminables oraciones y fuerzas espirituales y cuando pregonaba la palabra de Dios, hacía de manera suave, hablando siempre en tono de voz modulado como quien estuviera haciendo una confesión de amor, una continuada profesión de fe. Leia mais. Beba na fonte.

Um comentário:

  1. Du Caraglio!!!!!!!!!!!!!!!! Road movie combinado com .. sei lá, só falta El Tigre, mi perro charoleiro.

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