Publicado originalmente em 26 de fevereiro de 2010
Queridos leitores...
Pois bem, finalmente cheguei à Nizza. Depois de uma escala forçada em Belo Horizonte, acabei em Paris. A escala que seria em Madri acabou na capital francesa.
Gostaria e registrar o excelente atendimento da TAM neste caso. Sem teto para descer no Rio fomos para BH onde ficamos 2 horas parados esperando para retornar ao Rio. Acabei perdendo a conexão para Madrid que seria às 21 hs.
A Ibéria garantiu o voô somente para o dia seguinte às 21 hs. A TAM resolveu de maneira rápida e amigável. O funcionário Cabral, no Rio, desde o primeiro momento se mostrou solícito e atencioso. Extremamente profissional nos relocou em um voô da própria TAM para Paris onde acabamos fazendo conexão para Nizza. Deu tudo certo, fora a bagagem que está em lugar incerto e não sabido com todos os presentes para a Luisa. O importante é que chegamos bem.
Encontrei minha filha, meu genro e minha neta muito bem. Agora é esperar nascer a criança. Sobre os brincos...bem, a coisa de longe é uma e de perto é outra. Hoje mesmo tomamos algumas garrafas de vinho pra escolher a melhor rolha que "seria" usada no ritual de furar orelhas da minha neta.
A primeira garrafa foi um Bordeaux, Chateau Lamothe (safra 2007).
Degustei como um náufrago depois de mais de 24 hs dentro de avião.
Não achei a rolha muito...digamos, firme. Abri um Chateau Saint Croix, daqui das Côtes de Provence mesmo. Coisa meio parecida com as coxilhas de Quaraí. A rolha já me pareceu melhor.
A terceira garrafa não lembro o nome e perdi a rolha.
Só que hoje à noite mesmo, depois destes vinhos todos foi aberta a discussão sobre colocar ou não brincos na Luisa. O bicho pegou. Minha filha amarelou um pouco, o meu genro ficou meio barro meio tijolo mas dá para perceber a sua posição contrária. Eu, bem...enquanto isso vou estudando rolhas para ver qual a melhor a ser usada na eventualidade de eu ter de furar as orelhinhas da minha neta.
Amanhã penso ir a Arles, aqui pertinho. Quero conhecer o lugar onde Vincent Van Gogh e Paul Gauguin se encontraram em 1888 e, mesmo diferentes em tudo, se identificavam em uma coisa: na busca da luz para encontrar os caminhos da pintura moderna. No livro "El paraiso en la outra esquina" Vargas Losa registra magistralmente este encontro.
Como vocês já devem ter percebido estou com um novo logotipo. Obra do querido e criativo amigo Mauro Ferreira, o TheZainer.
Achei a terceira rolha...acho que vou dormir...
Au Revoir
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