Um caso curioso foi registrado no início da semana na Ilha de Santa Catarina, a ilha dos casos e ocasos. Convocado pela RIC Record para proferir a palestra de abertura da entrega do prêmio Impar, que agraciou as marcas mais lembradas no Estado em pomposa solenidade no Hotel Majestic, o jornalista Paulo Henrique Amorim, como de costume, soltou o verbo contra as organizações Globo e suas principais estrelas. Sobrou pra todo mundo.
Na platéia, entre os convidados, prestando muita atenção nas palavras de Amorim, estava um dos advogados da família Sirotsky, que comanda a RBS, afiliada Globo no Estado. Os Sirotsky processam Amorim por conta das matérias produzidas e apresentadas por ele no caso de estupro envolvendo um adolescente da família. Querem a condenação do jornalista pela exposição da imagem e da intimidade do jovem, entre outros fatos.
O processo, no entanto, estava parado porque os oficiais de Justiça não conseguiam citar o jornalista, que mora em São Paulo. Resumo da ópera: o advogado mexeu seus pauzinhos e no dia seguinte, terça-feira, por volta das 10h, enquanto tomava café da manhã, Paulo Henrique Amorim recebeu a indigesta visita de um oficial de Justiça, que o fez assinar a citação do processo.
Em tempo: o caso corre em segredo de Justiça.
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