(...) Agora estou de volta a terra de Cacau. E
das mulheres mais lindas do mundo. E do povo mais querido do Brasil. E
não se discute mais isso. Tô chegando com boas e más notícias, mortes
da Juci Epíndola, aquela senhora que fechou um restaurante no centro de
Floripa e fez uma grande festa de 80 anos e que Cacau mostrou no Jornal
do Almoço. Agora que morreu, posso dizer: ela sabia que ia morrer em
pouco tempo e por isso fez sua última festa, a festa de despedida.
Morreu também o Mosquito que últimamente não estava levando mais ninguém
para cumpradre, atirando para todos os lados. Foi meu amigo, reconheço
sua importância e quando passei a ser um de seus alvos, falando o que
queria de mim, ganharia todos os processos que movesse contra ele. Mas
não fui por este caminho. Respeitei seu direito de indignar-se. Foi
militante, participou dos principais atos e movimentos e, na real, dizia
muita coisa que a grande mídia não tem coragem, por razões obvias.
Mídia e política estão cada vez mais juntos no que eles querem. Com suas
crises nervosas, conseguiu atrair um número grandioso de seguidores.
Mas já estava passando do ponto. Parece que sabia que ia e resolveu se
despedir a sua maneira, com artilharia. Já que vou morrer, vou levar uma
50 comigo, devia imaginar. (...)
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