Por João Carlos Mosimann
Recentemente o jornalista Moacir Pereira fez referência em sua coluna às alterações do Plano Diretor de Florianópolis engendradas na calada da noite. A manobra não é original, nem exclusividade desta ou daquela administração, mas costuma intensificar-se nas vésperas de eleições.
É o que se observa atualmente na Capital. Obras aprovadas em locais nunca imagináveis, gabaritos e recuos que fogem aos padrões das normas, prédios comerciais em becos sem saída de 2 m de largura, calçadas e estacionamentos privativos de novas obras ocupando acostamentos, como no Córrego Grande.
Foram quase 500 (quinhentas) as leis alterando zoneamento e gabarito nos últimos anos, privilegiando algumas poucas construtoras e contribuindo para o inferno da imobilidade de centenas de milhares de veículos.
Sem nenhuma transparência, sem que o cidadão ou a imprensa tenham acesso ao nome dos privilegiados incorporadores. Na calada da noite.
Enquanto isso, o novo plano-diretor dorme em berço esplêndido, acalentado por eterno banho-maria.
À essas aberrações urbanísticas seguem-se medidas que escancaram, despudoradamente, o casuísmo reinante.
Há pouco tempo enumerávamos as indefectíveis e intocáveis confrarias da Ilha, entre elas a do Mercado Público de Florianópolis.
E finalmente veio a público a dívida milionária de 32 de seus boxes, boa parte inadimplente ao longo dos oitos anos da atual administração, sem nenhum registro no Serviço de Proteção ao crédito (SPC).
Quando a população esperava que pelo menos a metade fosse despejada e uma nova licitação acabasse com a venda de sapatos naquele tradicional e secular espaço público, eis que o problema é arranjado administrativamente.
E todos os inadimplentes são beneficiados com mais dois anos de anistia para continuar participando da confraria, numa indulgência geral. Depois de um Padre-Nosso e duas Ave-Marias todos podem voltar a pecar. Na calada da noite ...
Recentemente o jornalista Moacir Pereira fez referência em sua coluna às alterações do Plano Diretor de Florianópolis engendradas na calada da noite. A manobra não é original, nem exclusividade desta ou daquela administração, mas costuma intensificar-se nas vésperas de eleições.
É o que se observa atualmente na Capital. Obras aprovadas em locais nunca imagináveis, gabaritos e recuos que fogem aos padrões das normas, prédios comerciais em becos sem saída de 2 m de largura, calçadas e estacionamentos privativos de novas obras ocupando acostamentos, como no Córrego Grande.
Foram quase 500 (quinhentas) as leis alterando zoneamento e gabarito nos últimos anos, privilegiando algumas poucas construtoras e contribuindo para o inferno da imobilidade de centenas de milhares de veículos.
Sem nenhuma transparência, sem que o cidadão ou a imprensa tenham acesso ao nome dos privilegiados incorporadores. Na calada da noite.
Enquanto isso, o novo plano-diretor dorme em berço esplêndido, acalentado por eterno banho-maria.
À essas aberrações urbanísticas seguem-se medidas que escancaram, despudoradamente, o casuísmo reinante.
Há pouco tempo enumerávamos as indefectíveis e intocáveis confrarias da Ilha, entre elas a do Mercado Público de Florianópolis.
E finalmente veio a público a dívida milionária de 32 de seus boxes, boa parte inadimplente ao longo dos oitos anos da atual administração, sem nenhum registro no Serviço de Proteção ao crédito (SPC).
Quando a população esperava que pelo menos a metade fosse despejada e uma nova licitação acabasse com a venda de sapatos naquele tradicional e secular espaço público, eis que o problema é arranjado administrativamente.
E todos os inadimplentes são beneficiados com mais dois anos de anistia para continuar participando da confraria, numa indulgência geral. Depois de um Padre-Nosso e duas Ave-Marias todos podem voltar a pecar. Na calada da noite ...
Olha, do jeito que anda a cultura política de Florianópolis, a prefeitura poderia fazer as suas barbaridades em plena luz do dia que a população local não ía dar um pio.
ResponderExcluirEm compensação, uma das poucas coisas boas realizadas duante o Governo Luiz Henrique, a licitação dos espaços comerciais do Terminal Rita Maria, acabando com uma confraria de 30 anos, ninguém fala mais nada. Coisas do DETER na mídia, só se for ruim, o que aliás é a rotina com aquela direção, ou falta de direção....
ResponderExcluirNa comunidade da vargem grande ano passado em audiência publica na associação de moradores a maioria foi contra a alteração do plano diretor para permintir a construção de um condominio em uma chacara, mesmo assim os vereadores aprovaram e recentemente estão votando mais uma alteração pontual para uma outra chacara que se tornara mais um condominio de prédios, na audiência publica os moradores pediram primeiro esgoto, ciclovia, alargamento da rua, creche, escola, monitoramento de imagem, posto de saúde, áreas de lazer, escolinhas de esporte, cultura, teatro, música relat[orios de impacto ambiental e principalmeete de vizinhabça e estudos de mobilidade urbana e impacto no transito e outros para depois alterar o plano.
ResponderExcluirAdivinha o que os vereadores fizeram, alteraram o plano diretor e o resto nada.