Do Augusto Nunes
O golpe que não houve no Paraguai foi o pretexto invocado pelos parceiros vigaristas para a consumação de um golpe real. Sem a presença do único integrante do Mercosul contrário ao ingresso da Venezuela bolivariana, os governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai concederam ao companheiro Hugo Chávez a carteirinha de sócio do clube que nunca funcionou.
Durante oito anos, o Congresso paraguaio amparou-se na cláusula que exige respeito às regras democráticas para barrar a entrada do bolívar-de-hospício. Sete dias bastaram para que a trinca de cínicos removesse a pedra no caminho de Chávez e instalasse no Cone Sul a república de araque localizada no extremo norte do subcontinente.
O impeachment de Fernando Lugo foi decretado sem que qualquer norma constitucional fosse violada. “Tenho a impressão de que foi um golpe”, hesitou Dilma Rousseff no dia do despejo do reprodutor de batina. Se também não souber direito que palavra deve usar para definir o que acaba de fazer em companhia da Argentina e do Uruguai, o neurônio solitário pode dispensar-se de dúvidas: golpe é o nome da coisa.
O Mercosul, formado por parceiros que vivem tentando enganar uns aos outros, transformou-se numa inutilidade controlada por três patetas. Agora são quatro.
O golpe que não houve no Paraguai foi o pretexto invocado pelos parceiros vigaristas para a consumação de um golpe real. Sem a presença do único integrante do Mercosul contrário ao ingresso da Venezuela bolivariana, os governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai concederam ao companheiro Hugo Chávez a carteirinha de sócio do clube que nunca funcionou.
Durante oito anos, o Congresso paraguaio amparou-se na cláusula que exige respeito às regras democráticas para barrar a entrada do bolívar-de-hospício. Sete dias bastaram para que a trinca de cínicos removesse a pedra no caminho de Chávez e instalasse no Cone Sul a república de araque localizada no extremo norte do subcontinente.
O impeachment de Fernando Lugo foi decretado sem que qualquer norma constitucional fosse violada. “Tenho a impressão de que foi um golpe”, hesitou Dilma Rousseff no dia do despejo do reprodutor de batina. Se também não souber direito que palavra deve usar para definir o que acaba de fazer em companhia da Argentina e do Uruguai, o neurônio solitário pode dispensar-se de dúvidas: golpe é o nome da coisa.
O Mercosul, formado por parceiros que vivem tentando enganar uns aos outros, transformou-se numa inutilidade controlada por três patetas. Agora são quatro.
Muito bom o comentário. O Mercosul serve para alimentar o ego de diplomatas desocupados e sem voz no mundo real. Não se consegue validar um diploma universitário argentino no Brasil e vice versa. Logo, não há a menor integração... Nem educacional...
ResponderExcluirVê-se bem que o autor desse texto não é simpatizante do Hugo Chávez. O problema é que a sua repulsa contra o presidente venezuelano parece impedi-lo de analisar os fatos, pois não há um argumento coerente no que diz. O que há de tão não-democrático na Venezuela que não haja no próprio Brasil, até mesmo nos EUA e mais ainda no Paraguai? Hugo Chávez é um presidente eleito tão democraticamente em condições tão equivalentes como na maioria dos outros países da América, nem mais, nem menos. Só porque não se gosta do seu estilo, da sua visão política, de seu governo ou da sua fala populista que não se pode aceitar a Venezuela, um dos principais produtores de petróleo do mundo, no Mercosul? E logo o Paraguai, com esse episódio grotesco de golpe contra seu presidente, que se opõe a isso?? Que belo exemplo de um argumento fraquíssimo.
ResponderExcluirE validar diploma brasileiro nos estados unidos e vice-versa?
ResponderExcluirA gente consegue?
O Paraguai era o único pais certo na questão da Venezuela?
Os demais estavam errados?
E quem paga o salário de augusto nunes?
Perguntas, perguntas, perguntas...
Se a Venezuela roubou propriedade da Petrobrás lá, e não botou dinheiro de refinaria que construiriam conjuntamente aqui, e não DEU EM NADA, não duvido de mais nada....
ResponderExcluirDizer que não houve golpe no Paraguai é como a frase: "Se Deus não existe então tudo é permitido". Se a ideologia, o pensamento, o governo não for de acordo com a visão política de certos partidos ou jornalistas, então tudo é permitido que aconteça, e este texto LAMENTÁVEL passa essa impressão...
ResponderExcluirpor certo quem paga o Augusto Nunes nao eh o mensalao. E certo q tambem nao posta nada de computadores estatais.
ResponderExcluirHá quem goste de Jânio de Freitas:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/1113271-o-golpe-revelado.shtml
e há quem goste de Paulo Nogueira:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/?p=7775
Quem tiver tempo para ler e refletir sobre os dois textos vai me entender perfeitamente.
PS:- escrevo de minha casa, em meu computador e uso minha conexão de internet.
E nada disso está financiado em banco estatal ou com pagamento atrasado.